O Brasil enfrenta uma grave epidemia de doenças provocadas por mosquitos. Como não há vacina para todas essas doenças, a melhor maneira de se prevenir de tais doenças é atacar diretamente os seus vetores. O Governo Federal lançou várias campanhas no intuito de diminuir e/ou erradicar o mosquito Aedes aegypti, vetor de doenças como o Zika vírus, Dengue e Chikungunya. Uma das estratégias do Governo é conscientizar a população a não deixarem que as proliferações desses mosquitos ocorram, interrompendo a sua reprodução, e orientado a população que evite águas paradas, que pode ocorrer em vasos de plantas, pneus, baldes, ralos, garrafas, brinquedos e lixeiras.
O governo ainda orienta que haja denúncias quando houver acúmulo de lixos e entulhos nas ruas. E ainda pede que sejam usadas telas de proteção em janelas e portas; incentivam o uso de mosquiteiros, o uso de roupas compridas e a aplicação de repelentes nas áreas do corpo expostas ao ambiente. No caso das gestantes é recomendado que façam o pré-natal, fazendo visitas regulares ao médico uma vez por mês até a 36º semana; e, após este período, uma vez por semana até o nascimento do bebê, além de tomar todas as vacinas para as gestantes. No caso de pessoas já doentes por alguma doença proveniente de mosquitos, é recomendando que não ingiram nem um medicamento anti-inflamatórios e que contenham ácido acetilsalicílico (AAS), para não ocorrer casos de hemorragia. Além de se manterem em repouso em mosquiteiros (telas sobre a cama) para não correr o risco do mosquito picar, e se transformar em vetor da doença.
Pesquisadores estão lutando diariamente em laboratórios no intuito de erradicar os vetores. Pesquisadores da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) estão utilizando raios gamas nos mosquitos machos no intuído de modificar seu esperma deixando-os incapazes de se reproduzir. Entre 2009 e 2010 a empresa Oxitec soltou nas Ilhas Cayman mosquitos geneticamente modificados, resultando uma queda de 96% de sua proliferação, comparado a regiões próximas. Na cidade de Jacobina, na Bahia, foi feita uma experiência similar e sua redução foi de 92%.
Ecologistas temem pelos os impactos ambientais decorrentes da diminuição de mosquitos, por se tratarem de agentes polinizadores importantes e influenciando na cadeia alimentar, pois os mosquitos são alimentos de pássaros e morcegos, e suas larvas servem de alimento para peixes e sapos; além de impedirem seres humanos de entrarem em matas tropicais e darem continuidade aos desmatamentos. Outros defendem a extinção, afirmando que outros insetos podem substituir os mosquitos em suas funções ambientais.
Referencias: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/01/160128_mosquito_erradicacao_lab http://combateaedes.saude.gov.br/prevencao-e-combate http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2016/janeiro/12/cartilha-informacoes-ao-publico-v2.pdf http://agenciabrasil.ebc.com.br/pesquisa-e-inovacao/noticia/2016-02/pesquisadores-usam-radiacao-para-impedir-reproducao-do-aedes http://ultimosegundo.ig.com.br/igvigilante/2016-02-26/em-combate-ao-aedes-aegypti-governo-visita-62-dos-imoveis-no-pais.html http://www.fiocruz.br/ioc/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=336&sid=32
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