Economia do Paquistão

O Paquistão conseguiu, nos últimos anos, uma considerável melhora na esfera econômica (apoiado pelo FMI, o Paquistão começou, a partir do ano 2.000, um processo de ajustes e reformas, com destaque para a privatização do sistema bancário). Entre 2.001 e 2.007 as exportações duplicaram, ainda assim, o Paquistão continua sendo um país pobre, onde a água é escassa (e poluída em alguns lugares), onde o trabalho infantil é bastante presente e o desmatamento também deixa suas marcas. Segundo estudos recentes, a maioria da população paquistanesa vive com dois dólares por dia.

Conforme dados de 2.007, o PIB do Paquistão somou 437,50 bilhões de dólares, o PIB per capita foi de 2.600 dólares. A taxa de crescimento real daquela economia foi de 6,3%, o desemprego chegou à casa dos 7,5% e a inflação (preços ao consumidor) foi de 6,9%. A moeda da República Islâmica do Paquistão é a rupia paquistanesa.

Ainda segundo dados de 2.007, 24% da população paquistanesa vivem abaixo do nível de pobreza e a dívida externa daquele país é de 40,32 bilhões de dólares. As exportações do Paquistão somaram 20,58 bilhões de dólares e os principais destinos foram: EUA (21%); Emirados Árabes Unidos (9%); Afeganistão (7,7%); China (5,3%) e Inglaterra (5,1%). As importações somaram 30,99 bilhões de dólares e os principais fornecedores foram: China (13,8%); Arábia Saudita (10,5%); União Européia (9,7%); EUA (6,5%); Japão (5,7%); Kuwait (4,7%) e Alemanha (4,2%).

Aproximadamente metade da população paquistanesa trabalha na agricultura, 28% do seu território estão cultivados e irrigados por um dos maiores sistemas fluviais do mundo. Os maiores cultivos são os de arroz, trigo, açúcar e algodão (maior produto de exportação daquela economia). Existe também o cultivo de cana-de-açúcar, frutas e hortaliças. O couro e os produtos têxteis também são uma grande fonte de divisas.

O Paquistão possui reservas minerais, entre elas as de grafite, silício, gesso, carvão, cobre, ferro e manganês. A Produção de petróleo é pequena, desse modo, o país tem de importar a maior parte do óleo que consome. Máquinas, petróleo e produtos químicos somam três quartos do que aquela economia gasta com importações. As indústrias mais consolidadas são as de materiais de construção, produtos têxteis, a de processamento de alimentos a de bebidas e a indústria papeleira.

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