O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) substitui o antigo Provão desde 2004. Participam do ENADE estudantes iniciantes, ou seja, que começaram o curso no ano da prova, e concluintes, ou seja, os que estão no último ano de seus cursos.
Segundo o INEP, o objetivo do ENADE é:
Avaliar o desempenho dos estudantes com relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares dos cursos de graduação, o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao aprofundamento da formação geral e profissional, e o nível de atualização dos estudantes com relação à realidade brasileira e mundial, integrando o Sinaes, juntamente com a avaliação institucional e a avaliação dos cursos de graduação.
O ENADE faz parte do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) que além de avaliar o desempenho dos alunos, prevê a auto-avaliação na instituição, avaliações externas tanto de infra-estrutura quanto do corpo docente e avaliações específicas em cada curso.
A inscrição dos alunos é de responsabilidade das Instituições.
A participação no ENADE é obrigatória, já que a entrega do histórico escolar é condicionada ao registro de participação do estudante, ainda que não seja selecionado para fazer parte da amostragem. Portanto, os estudantes que não participam da prova não recebem o diploma enquanto não regularizam sua situação.
Além da prova, os estudantes respondem também a um questionário sócio-econômico, e a um questionário sobre sua impressão em relação à prova. Ainda é respondido um questionário pelo coordenador do (a) curso/habilitação avaliado.
As provas do ENADE são compostas por perguntas discursivas e de múltipla escolha, somando um total de 40 questões. Dessas, 10 são de formação geral (que tem peso de 25%), e 30 são de formação específica do curso avaliado (que tem peso de 75%).
Desde que foi instituído o ENADE, houve alguns casos de boicote por parte dos estudantes.
Em relação à divulgação de resultados, as notas dos alunos ficam disponíveis para consulta individual e sigilosa. A partir da média dos estudantes, é divulgado o conceito de cada curso, podendo variar de 1 a 5. Nos casos de boicote, o curso aparece avaliado como “sem conceito” (SC).
Importante salientar que os conceitos no ENADE não têm cunho classificatório, e sim diagnóstico da situação dos cursos de graduação.
Fontes http://www.inep.gov.br
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