O Planeta Terra surgiu a cerca de 4,6 bilhões de anos. Desde então, ele está em constante transformação. As mudanças ocorridas nos últimos bilhões de anos propiciaram a formação da vida orgânica e as condições necessárias para que nós, os seres humanos, pudéssemos nos desenvolver e começar a transformar a superfície.
Contudo, as transformações do nosso planeta não param e o nosso Planeta, assim como o Sistema Solar continuam em evolução. Os cientistas acreditam em alguns cenários possíveis para o futuro da Terra.
A curto prazo a influência das atividades humanas pode ser catastrófica, com a extinção em massa de diversas espécies de animais, a poluição dos oceanos pelo plástico e a elevação dos níveis de dióxido de carbono na atmosfera. Entretanto, a tendência é que dentro da escala de milhares de anos os efeitos do homem sobre a natureza se tornem irrelevantes diante das alterações provocadas pelas mudanças ocorridas na estrutura da Terra e no Sistema Solar.
De acordo com a Teoria de Milankovitch, as eras glaciais ocorrem de forma cíclica como resultado de alterações na inclinação axial da Terra provocadas pela influência da gravidade da lua. Portanto, assim como no passado, a tendência é que no futuro, a Terra passe por novas fases de glaciação.
Apesar das mudanças na inclinação axial, é possível que a elevação dos níveis de dióxido de carbono na atmosfera provocada pela ação humana atrase as alterações climáticas das próximas glaciações.
Com base no movimento atual das placas tectônicas, a expectativa é que dentro de 250 a 350 milhões de anos um novo super continente seja formado. A união das placas tectônicas ocasionará mudanças drásticas na superfície terrestre, alterando a fauna e a flora como a conhecemos hoje.
O atrito entre as placas tectônicas nas áreas continentais provocará o surgimento de novas cadeias de montanhas, o que irá alterar a dinâmica climática do planeta. A existência de um super continente propiciará a formação de áreas desérticas pelo efeito da continentalidade.
O núcleo da Terra é formado por uma camada interna sólida e uma camada externa líquida. O ferro e níquel da camada externa líquida são responsáveis pela formação do campo magnético que protege o planeta dos ventos solares. Entretanto, há evidências de que o núcleo sólido está se expandindo a uma taxa de 0,5 mm por ano às custas do núcleo externo. Nesta velocidade, é possível que dentro de 3 a 4 bilhões de anos, o núcleo externo tenha se solidificado, o que extinguiria o campo magnético da Terra, deixando o planeta vulnerável aos ventos solares.
Os eventos mais drásticos do futuro da Terra estão ligados a evolução da estrela solar. No momento, o sol está em fase de expansão. A expectativa é que dentro de 1 bilhão de anos a luminosidade do sol tenha aumentado em 10%.
Esse valor é o suficiente para evaporar a água dos oceanos, o que pode levar ao fim da tectônica de placas, o que ocasionaria o fim do ciclo do carbono. Com o fim do ciclo de carbono, os vegetais seriam extintos do planeta, o que levaria a extinção da vida orgânica na Terra.
Com a expansão do sol, é provável que dentro de 5 bilhões de anos ele tenha se tornado uma gigante vermelha e absorvido a Terra e outros planetas do sistema solar.
Show life that you have a thousand reasons to smile
© Copyright 2024 ELIB.TIPS - All rights reserved.