Hidrofobia também designada como aquafobia, é um transtorno psicológico caracterizado pelo medo excessivo ou irracional de água. Este tipo de fobia específica leva os indivíduos hidrofóbicos a evitarem qualquer passeio em via navegável (mar, rio, lago) como também evitam banharem-se em piscinas, represas, cachoeiras, lagos, rios e mares, com medo de se afogarem. Mesmo quando a água não representa uma ameaça (como visualizar uma piscina), sensações de pânico, terror, ansiedade, taquicardia, sudorese, náuseas, hiperventilação (respiração rápida e profunda), tremores, ocorrem nos indivíduos hidrofóbicos, que podem inclusive desmaiar. Algumas vítimas de hidrofobia podem ainda evitar entrar em uma simples banheira de hidromassagem ou até mesmo evitar as duchas (chuveiros), em casos mais extremos.
As causas da hidrofobia podem estar relacionadas com algum um evento traumático que o indivíduo sofreu em sua vida, como presenciar alguém se afogando, e conseqüentemente desenvolveu um medo de água. Esse medo pode ainda ser piorado quando a pessoa assiste a filmes, lê livros ou notícias de casos de afogamento. Além disto, pode ser ocasionada devido a fatores genéticos, onde o indivíduo possui uma predisposição maior para desenvolver este tipo de transtorno.
Este medo impede os hidrofóbicos de fazerem atividades prazerosas com a família como fazer viagens pelos litorais para aproveitarem as praias, ir a clubes, fazer piquenique nas proximidades de um lago, enfim, eles não se sentem felizes em presenciar qualquer situação em que a água esteja envolvida, por mais que lhe digam que não há perigo algum. Por isso é muito importante o tratamento da doença.
A hidrofobia pode ser tratada através de psicoterapias que utiliza meios psicológicos para acabar com a fobia do paciente. A técnica de dessensibilização gradual é uma opção muito utilizada pelos psiquiatras que expõe os pacientes ao objeto de sua fobia (água) aos poucos, até que se sintam mais confiantes em relação aos seus medos e possivelmente cheguem à cura. Esta técnica pode começar com a visualização de fotografias ou desenhos de água, mostradas lentamente até que cheguem a um estágio onde seja possível visitar uma piscina ou praia. Além disto, hipnoterapias têm sido eficazes no tratamento, como também o uso de medicamentos em casos mais extremos, para controlar a ansiedade.
Referências Bibliográficas: http://www.aquabrasil.info/medo_h2o.shtml http://www.hidrocenteracademia.com.br/web/news_detalhes.php?id_noticia=167 http://revistavivasaude.uol.com.br/saude-nutricao/78/imprime153382.asp http://pt.wikipedia.org/wiki/Hidrofobia
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