Hipertensão Arterial, ou “pressão alta” é caracterizada quando há um aumento na pressão arterial. Ao medir a pressão arterial, o que se mede é a força com que o coração bombeia o sangue através dos vasos sangüíneos.
A pressão é considerada alta quando medida com um aparelho chamado esfigmomanômetro e também um estetoscópio, e está acima de 140X90 mmHg (milímitros de mercúrio). Esses números são referência para adultos (maiores de 18 anos), após repouso de quinze minutos.
O diagnóstico de hipertensão arterial só é feito após várias visitas ao médico e inúmeras medições em pelo menos dois dias diferentes, que tenham apontado a pressão acima do normal.
A hipertensão arterial pode ter várias causas, algumas vezes os fatores podem ser múltiplos. Porém, na maioria das vezes, as causas não são identificadas.Alguns estudos apontam para causas hereditárias. Esses casos são chamados de Hipertensão Primária.
A hipertensão arterial secundária é assim denominada quando a causa é identificada. Alguns casos de hipertensão arterial secundária podem ser curados quando é eliminado o fator que causou a elevação da pressão. São algumas causas:
Nos casos em que há predisposição a hipertensão, alguns fatores podem contribuir para o surgimento e complicações da doença, como: obesidade, estresse, sedentarismo, excesso de sal na alimentação, etc.
Um grande complicador é o fato de que a maioria das pessoas não apresentam sintomas de hipertensão. É comum serem apontados como sintomas: dor de cabeça, tontura, rosto avermelhado, sangramento do nariz e cansaço. Porém, esses sintomas são freqüentes, inclusive em pessoas com pressão normal.
Somente em casos graves, nos quais a hipertensão arterial não é tratada por um longo período surgem sintomas provocados por danos no cérebro, olhos, coração e rins. São eles: dor de cabeça, visão borrada, náusea, vômito, fadiga e falta de ar.
A hipertensão Arterial aumenta o risco de problemas cardiovasculares como Infarto agudo do miocárdio e de Acidente Vascular do tipo Cerebral. Aumenta também a possibilidade de insuficiência renal e problemas na retina.
Quando a doença é crônica, diz-se tratar-se de Hipertensão Arterial Sistêmica. Para esses casos não há cura. O tratamento busca o controle da pressão arterial através de hábitos saudáveis, atividades físicas e medicação quando necessário. Essas medidas melhoram a qualidade de vida do hipertenso.
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