Histerossalpingografia pode ajudar a engravidar?

Se o que está causando a dificuldade para engravidar for um problema nas trompas ou tubas uterinas, a histerossalpingografia pode ajudar. Isso porque é um exame que pode ser necessário para o diagnóstico correto do problema, o que é fundamental para identificar o melhor tratamento. Isso aumenta as chances de gravidez. No entanto, ela nem sempre é solicitada e outros exames poderão ser utilizados para o diagnóstico.

A histerossalpingografia, quando indicada, pode ajudar a mulher com dificuldade para engravidar de duas formas:

  • Permite escolher a melhor forma de tratamento, já que ajuda a identificar corretamente alguma alteração no sistema reprodutivo (na parte interna do útero e das tubas) que esteja dificultando a gravidez;
  • Pode ajudar a limpar as trompas (apesar de essa não ser a sua finalidade, uma vez que é um exame e não um tratamento).

Quando, pela histerossalpingografia, se verifica que ambas as tubas estão obstruídas, não é possível engravidar naturalmente. Nesse caso, o problema é identificado e uma fertilização in vitro será a única forma de engravidar.

Porém, se a dificuldade para engravidar estiver sendo causada por uma pequena obstrução nas trompas, a pressão exercida durante o exame (para injetar o contraste) pode ser suficiente para limpar as trompas, permitindo a gravidez natural. Nestes casos, embora não seja o principal objetivo do exame, a mulher pode conseguir engravidar depois da histerossalpingografia.

Ainda assim, é importante lembrar que existem vários motivos que podem levar uma mulher a ter dificuldade para engravidar, desde problemas no útero, nos ovários, problemas hormonais e até alterações no sêmen do parceiro. Por esse motivo, para confirmar a causa e escolher o melhor tratamento para engravidar é preciso consultar um especialista em reprodução humana, que pode ser um ginecologista ou um urologista.

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Referências:

Lamaita RM, Amaral MC, Cota AM, Ferreira MC. Propedêutica básica da infertilidade conjugal. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo); 2018. (Protocolo Febrasgo — Ginecologia, número 46 / Comissão Nacional Especializada em Reprodução Humana)

Referências bibliográficas

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