Os organismos eucariotos unicelulares (células que tem o núcleo envolvido por uma membrana) são como “átomos” só que do mundo dos animais invertebrados. Cada unidade celular é um organismo completo que é adaptado para enfrentar as condições ambientais, mas mesmo assim alguns formam colônias de células. E foi a partir deste ponto que os organismos multicelulares (fungos, algas, plantas, animais) evoluíram.
O grande grupo inteiro de eucariotos unicelulares compõe o protista, que contem um sub-grupo chamado PROTOZOA. Há algum tempo atrás os integrantes deste sub-grupo eram conhecidos como infusórios ou animálculos. O nome “PROTOZOA” significa primeiros animais e este sub-grupo abrangia quase que todos os grupos do que se diz hoje PROTISTA. Entretanto agora foi estabelecido que só um táxon de PROTOZOA (os CHOANOFLAGELLATA) é o grupo-irmão dos METAZOA.Os táxons remanescentes dos protozoários formam grupos únicos e sem descendentes multicelulares significativos ou, ainda, podem estar intimamente relacionados com plantas e fungos. Sendo assim, considera-se protozoa uma categoria dentro de um plano organizado de táxons eucariotos, polifilético e sem limites resolvidos, delimitados de fato.
A diversidade dos PROTISTAS é notável. Cerca de 215 mil espécies descritas são iguais em número a plantas vasculares e são dez vezes mais numerosas que bactérias e vírus juntos. Desse total de espécies descritas, quase metade é representada por protozoários, e cerca de 25% desses vivem simbiontes. Os protozoários parasitas representam prejuízo para os humanos, haja vista que milhões de pessoas morrem por ano vítimas da malária (ou de outros parasitas protozoários) além dos que acometem gados, aves, peixes, fazendo subir no mercado o valor de comércio destes animais, gerando ônus para a população.
Mas não se pode atribuir só negatividade aos protistas. O mutualismo que há entre protozoários fotossintetizantes e corais está na base do ecossistema dos recifes de corais, um dos ecossistemas mais diversos na Terra. Os miriapodes ocupam os ambientes aquáticos e os solos, e desempenham papéis essenciais nas cadeias alimentares, como por exemplo a reciclagem de nutrientes.
Bibliografia:
Ruppert, Edward E., Fox, Richard S., Barnes, Robert D. Zoologia dos invertebrados: uma abordagem funcional-evolutiva. São Paulo. Roca, 2005.
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