O Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) foi fundado em 13 de junho de 1.808 por meio de decreto real do príncipe-regente Dom João (futuro D. João VI). Na época, o objetivo era criar naquele espaço uma fábrica de pólvora e um jardim de aclimação, com a finalidade de aclimatar as plantas de especiarias vindas das Índias Orientais, entre elas, noz-moscada, canela e pimenta-do-reino. No mesmo ano, o jardim recebeu o nome de Real Horto.
O local passou a receber diversas mudas de plantas de outros países, crescendo e enriquecendo de variedades significativamente.
Em 1822, com a independência do Brasil, o Real Horto foi aberto ao público como Real Jardim Botânico. Ainda no mesmo ano, com a fundação do Império do Brasil, o jardim passou a se chamar Imperial Jardim Botânico. O atual nome Jardim Botânico do Rio de Janeiro foi oficializado em 1890, logo após a Proclamação da República (1889).
O Jardim Botânico é aberto ao público para visitação, conforme horários disponíveis e cobrança de taxa. O local possui mapa informativo com roteiros delimitados por aleias (caminhos compostos por árvores alinhadas). As pessoas também podem optar por guias credenciados para realização do passeio.
O JBRJ promove, realiza e divulga pesquisas científicas; conserva e valoriza a biodiversidade; e realiza atividades que integram a ciência, educação, cultura e natureza. O jardim se destaca por manter diversas coleções científicas. Existem vários procedimentos que são realizados, como exemplo, a coleta das sementes que são feitas de acordo com o calendário de floração. Elas são coletadas para estudos, produção de mudas, re-introdução no arvoredo e posterior venda do excedente.
As amostras de DNA são registros da identidade das plantas, assim, elas permanecem protegidas mesmo fora do habitat natural, e em caso de destruição em seus ambientes de origem, o material genético destas sob cuidados possibilitará a restauração no ambiente original.
Os estudos também auxiliam na orientação de áreas naturais e regiões ecológicas que devem permanecer em conservação, além de subsidiar a elaboração de listas de espécies ameaçadas.
O Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro também foi declarado integrante da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA) por desenvolver ações como: proteção da biodiversidade; desenvolvimento sustentável; e conhecimento científico.
O Jardim além de abrigar milhares de espécies de plantas, também reúne museus, praça de teatro, biblioteca, exposições, atividades culturais, visitação temática, visitação escolar, portal de dados contendo artigos, livros, mapas, teses entre outros.
O JBRJ também atrai várias espécies animais, que utilizam a área para se alimentar e reproduzir. O Núcleo da Fauna do Jardim Botânico atua em diversas frentes de proteção, pesquisa e preservação destes animais. O setor realiza a identificação e levantamento de dados dos animais, efetua pesquisas em ecologia e comportamento animal, além de orientar os visitantes e colaboradores na forma de como tratá-los sem prejudicá-los.
Fontes:
http://www.jbrj.gov.br/
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