O oligodendroglioma consiste em tumores primários raros que se localizam no encéfalo, composto por células que são morfologicamente similares aos oligodendrócitos.
São raros e correspondem entre 4 a 5% de todos os tumores cerebrais primários. Afetam especialmente adultos, sendo diagnosticado, em média, aos 35 anos de idade, embora também possam ser vistos em crianças.
Até o momento, a etiologia do oligodendroglioma permanece desconhecida. Contudo, pesquisas têm feito correlação entre a presença desses tumores e infecções virais.
A sintomatologia causada por este tumor depende de sua localização e do crescimento infiltrativo do tumor, sendo composta por distúrbios epileptiformes e cefaleia com longo período de evolução. Também pode haver síndrome de hipertensão endocraniana e desordens neurológicas focais, bem como perda visual, fraqueza motora e declínio cognitivo.
Para localizar o tumor, a ressonância magnética e a tomografia computadorizada são os exames de eleição. Todavia, o diagnóstico definitivo é feito somente com o exame histopatológico, após biópsia.
Histologicamente, as células neoplásicas são arredondadas, apresentando citoplasma claro, com limites bem definidos, núcleos arredondados, levemente aumentados e com cromatina mais condensada quando em comparação com os oligodendrócitos normais. A organização dos aglomerados celulares em “favo-de-mel” nem sempre está presente, mas quando sim, pode levar ao fechamento do diagnóstico.
O tratamento inclui a ressecção cirúrgica do tumor. Uma vez que são infiltrativos, são podem ser completamente curados por excisão cirúrgica, sendo a sua remoção comumente associada, portanto, ao tratamento radioterápico e/ou quimioterápico.
Fontes: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1999000200013 http://en.wikipedia.org/wiki/Oligodendroglioma
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