A osteoporose é uma doença que atinge o tecido ósseo e tem nas mulheres suas principais vítimas (75% do total de pessoas acometidas). O osso é uma estrutura dinâmica que constantemente substitui o tecido ósseo velho por tecido ósseo novo a uma taxa anual de 10%. Os ossos crescem até os 17 anos em média e atingem sua maior densidade em torno dos 30 anos. Depois desta idade qualquer pessoa pode começar a perder cálcio, quando esta perda, na medida em que envelhecemos, é muito grande, instala-se a osteoporose.
Na menopausa os níveis de estrógeno caem bastante e, com isso, os ossos incorporam menos cálcio, assim, esta doença produz a diminuição da massa óssea tornando os ossos mais frágeis (esponjosos) e, portanto, mais suscetíveis a fraturas. O diagnóstico desta doença é feito com um exame de densitometria óssea, que, como o nome diz, avalia a densidade dos ossos.
É uma doença que avança lentamente e dificilmente apresenta sintomas, além de fraturas espontâneas ou decorrentes de golpes leves que não deveriam quebrar um osso. Exames sangüíneos e de massa óssea são necessários para detectar o distúrbio. A osteoporose pode provocar a diminuição da estatura da pessoa e o surgimento de deformidades das regiões atingidas (geralmente coluna vertebral, cabeça do fêmur e pulso).
A maior incidência da osteoporose se dá entre fumantes, consumidores vorazes de álcool e café, pessoas que não ingerem cálcio, diabéticos e pessoas que não praticam atividades físicas.
A prevenção da osteoporose é feita consumindo regularmente alimentos que contenham cálcio (leite, por exemplo), fornecimento ao organismo de fontes de vitamina D (exposição moderada à luz solar e ingestão de alimentos que contenham esta vitamina), prática de exercícios físicos, reposição hormonal ( depois do aval de um médico) e deixar de lado o excesso de álcool e tabaco.
O tratamento é feito basicamente de reposição hormonal, tratamento não hormonal (ambos seguindo orientação médica), prevenindo quedas (usando sapatos baixos com solado de borracha, instalando barras metálicas para apoiar-se em escadas, banheiros e corredores, evitando pisos escorregadios, prendendo tapetes e fios elétricos, utilização de bengala ou andador, evitar caminhadas em lugares com pouca iluminação ou escuros). É preciso também ter o acompanhamento de um nutricionista para possível reeducação alimentar.
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