O povo do Equador é constituído de uma diversidade étnica. Os mestiços (descendentes de índios e espanhóis) representam 77,42% da população, os brancos (descendentes de espanhóis) somam 10,45%, os indígenas representam aproximadamente 6,83% do total. O restante do povo é constituído de negros (vivem geralmente no norte da costa) e de uma minoria de pessoas vindas de países do oriente médio como a Jordânia, Líbano, Sírios e Palestinos. Eles têm tido destaque na área política, haja vista que já elegeram dois presidentes, são eles: Abdala Bucaram e Jamil Mahuad.
Segundo censo, realizado em 2007, havia, no Equador, uma população de 13.755.680 habitantes. A densidade demográfica daquele país é de 53,8 hab/km². A distribuição por idades se dá da seguinte forma: 32,6% de 0 a 14 anos (2.282.319 homens e 2.196.685 mulheres), 62,3% de 15 a 64 anos (4.271.848 homens e 4.301.149 mulheres) e 5,1% com mais de 65 anos (330.302 homens e 373.377 mulheres). 91% da população são alfabetizados, se levarmos em conta as pessoas com mais de 15 anos, capazes de ler e escrever (92,3% dos homens e 89,7 das mulheres).
A taxa de crescimento da população foi de 1,55% e a de natalidade foi de 2,63 crianças por mulher. Para cada mil habitantes, a taxa de nascimentos foi de 21,91 e a de mortalidade foi de 4,21 (sendo que a taxa de mortalidade infantil é de 22,1/1000 hab). A expectativa de vida foi de 76,62 anos. 73,74 para os homens e 79,63 para as mulheres.
Aproximadamente 65% da população vivem nos centros urbanos, o restante (35%) em localidades rurais (porcentagem rural maior do que nos países vizinhos).
No Equador, o idioma oficial é o espanhol, mas também se fala o quíchua, língua falada pelos incas e também por civilizações anteriores a eles. A religião predominante, daquele país, é o catolicismo, professado por 95% da população.
O povo equatoriano é extremamente hospitaleiro, tem um sotaque característico e é constituído de pessoas bem humoradas. Os indígenas e camponeses deste país conservam suas tradições, amam a terra e fazem oferendas para homenagear os deuses, as forças da natureza e sua origem. Antes de iniciar o plantio, ofertam folhas de coca, cerveja ou pisco (água ardente de uva) à Pacha Mama, a mãe terra. Para agradecer a possibilidade de poder saciar sua sede, sempre que vão ingerir algum líquido, os índios e os camponeses derramam um pouco da bebida no chão.
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