Profilaxia é a área da saúde que atua sobre os fatores da prevenção de doenças em níveis populacionais, no intuito de desenvolvimento e proteção das espécies. Medidas tomadas para que não haja a interação do agente infecioso com o organismo, têm como objetivo conter a inserção de doenças, quando não possível, controlar para que essas doenças não se disseminem.
Os mais simples hábitos como a higiene pessoal e do ambiente se encaixam nas profilaxias existentes, pois a higiene atua na eliminação dos microrganismos.
Antes de comprovações científicas, a humanidade utilizava a profilaxia por meio de observações. Relatos do antigo Egito indicam que as manifestações de cisticercose e a teníase se dão pelo hábito de comer carne suína. Posteriormente foram descobertas estratégias sanitárias para evitar esses parasitas.
A vacina hoje é um dos métodos profiláticos mais eficazes, inicialmente introduzida para tratar a varíola em 1976 pelo médico Edward Jenner, no qual foram observadas as pessoas que ordenhavam vacas infectadas eram imunes a doença. A conclusão desta observação foi que a varíola bovina era uma variação da doença mais branda onde o enfermo se recuperava rapidamente e tornando seu organismo imune. Com isto o médico extraiu uma pequena amostra de pus da mão de um paciente infectado pela doença e inoculou em um menino. Resultando em febre baixa e poucas lesões no corpo, com a rápida recuperação, o médico notou que o menino estava imune a varíola.
Após a segunda guerra mundial, em 1952, a poliomielite afetou 21 mil pessoas somente nos Estados Unidos. Com a introdução da vacina os números de infecção diminuíram em 99%. Atualmente, a doença só não é dada como dizimada porque no Afeganistão, Paquistão, Nigéria e Índia ainda existem poucos relatos.
Ao longo da história é evidente que os métodos de profilaxia nem sempre foram bem vistos, como na cidade do Rio de Janeiro no início do século XX, ocorreu a revolta da vacina, pela campanha totalitária administrada pelo então prefeito Pereira Passos e pelo cientista Oswaldo Cruz.
Além das campanhas de vacinação, o governo federal lançou, e lança várias outras campanhas no intuito de diminuir ou erradicar as doenças, como o uso de preservativos (para o controle de DSTs), e medidas como não manter água parada, uso de telas de proteção, uso de repelentes, uso de roupas compridas para evitar doenças transmitidas por mosquitos. O mosquito Aedes aegypti já foi declarado como erradicado pela OMS em 1958 por métodos de profilaxia, mas acabou ressurgindo.
Referências: http://www.aids.gov.br/pagina/por-que-usar http://www.uft.edu.br/parasitologia/pt_BR/parasitologia/amebiase/profilaxia/index.html http://www.fmvz.unesp.br/paulodomingues/graduacao/aula3-texto.pdf http://www.revistavitanaturalis.com/artigos/historia-da-ciencia/edward-jenner-e-a-descoberta-da-vacina/ http://www.news-medical.net/health/Vaccine-History-(Portuguese).aspx
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