Purinas são bases nitrogenadas que compõem o nucleotídeo. Adenina (A) e Guanina (G) são purinas que, por ponte de hidrogênio, se ligam às pirimidinas Timina (T) e Citosina (C), respectivamente. Geralmente são pouco solúveis em água de pH neutro e bastante abundantes na natureza, uma vez que metade das bases do DNA são purinas.
A principal utilização das purinas é a síntese do DNA, porém, elas também são componentes de várias outras moléculas indispensáveis ao organismo como o ATP (armazenamento de energia), o NADH (transportador de elétrons em reações bioquímicas da célula) o GTP (molécula de transporte de energia) AMPc (molécula responsável pela transdução de sinais na célula) e a Coenzima A (síntese e oxidação de ácidos graxos, descarboxilação oxidativa do ácido pirúvico anterior ao ciclo de Krebs).
A síntese de purinas se dá por dois meios: de novo, em que ocorre a partir de aminoácidos, gás carbônico, ribose e amônia; e salvamento, em que há a reciclagem de bases oriundas da degradação de nucleotídeos e nucleosídeos.
Existem outros tipos de purinas na natureza. Veja alguns exemplos:
O metabolismo de purinas dá origem ao ácido úrico, composto orgânico cuja fórmula química é C5H4N4O3, muito encontrado na urina de mamíferos, enquanto que em aves e répteis, é excretado pelas fezes. O excesso de ácido úrico no sangue (hiperuricemia) pode levar ao surgimento da gota, uma doença reumatismal em que os cristais de ácido úrico se depositam nas articulações do indivíduo, causando muita dor.
Referências http://pt.wikipedia.org/wiki/Ácido_Úrico http://www.bioq.unb.br/htm/textos_explic/sint_ribo-pur.htm http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?219 http://www.enq.ufsc.br/labs/probio/disc_eng_bioq/trabalhos_pos2003/const_microorg/%E1cidos_nucl%E9icos.htm
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