A urinálise é o exame não invasivo de grande importância para avaliar a função renal. Com o auxílio deste exame pode-se diagnosticar diversas patologias, monitorar o progresso destas doenças no organismo, acompanhar a eficácia do tratamento e ainda constatar a cura.
O exame de urina é dividido em três etapas:
A urina contém aproximadamente 96% de água e 4% de substâncias diversas provenientes da alimentação e do metabolismo normal. Essencialmente ela é uma solução de sais (cloreto de sódio e potássio) e uréia.
A composição da urina varia:
Assim como a uréia, outras substâncias orgânicas são encontradas na urina, tais como, creatinina e ácido úrico. A uréia corresponde a metade das substâncias dissolvidas na urina e é o produto do metabolismo da creatinina proveniente do movimento da massa muscular, e sua excreção renal não é influenciada pela dieta. O ácido úrico é oriundo do metabolismo das purinas.
Dentre as substâncias inorgânicas encontradas na urina, pode-se destacar sódio, cloreto, potássio, cálcio, magnésio, amônia, fosfato e sulfato.
A coleta de urina deve ser feita observando todas as assepsias determinadas para obtenção de um exame correto. É muito importante estar bem informado sobre a maneira adequada de se proceder à coleta da amostra de urina.
Algumas regras são comuns em quase todos os laboratórios de análises clinica, tais como, fornecer ao pacientes frascos limpos e secos para a coleta da amostra, dando-se preferência à utilização de frascos descartáveis e, no caso de crianças, coletores de plásticos com adesivos, observando que os mesmos devem ser trocados a cada meia hora após a abertura. Após a coleta, o recipiente de amostra deve ser entregue o mais rapidamente para ser analisado, no prazo mínimo de uma hora e no máximo de 6 horas. Quando a amostra não puder ser analisada dentro deste prazo, deve ser refrigerada.
Nesta primeira etapa da urinálise são avaliadas:
A cor: É um caractere físico de extrema importância e através dele pode-se ter uma idéia do funcionamento normal ou de uma disfunção e ate mesmo presença de uma patologia. A cor da urina é variável podendo ser amarelo citrino, amarelo claro e amarelo ouro em condições normais. As urinas patológicas são geralmente avermelhadas, âmbar e negra. Ao ingerir alguns medicamentos, estes podem contribuir na coloração da urina, tornado-a alaranjada, azul ou um tipo de amarelo brilhante.
Odor: A urina possui um cheiro característico e normal denominado Suis Generis (S.G.). É muito comum encontrar em urinas de pacientes diabéticos um cheiro de frutas.
Aspecto: A urina possui um aspecto transparente a clara. Ela torna-se turva quando seus constituintes solúveis tornam-se insolúveis, devido a mudança do pH, temperatura e saturação.
Volume: Não existe um valor normal para o volume da urina. Geralmente a quantidade de urina é maior durante o dia e a noite é reduzida. O volume excretado varia muito com a alimentação, exercício físico, ingestão de líquidos e temperatura.
Nesta segunda etapa da urinálise utiliza-se uma fita (tira de plástico) que possui áreas de papeis impregnados com reagentes especiais que irão reagir com a urina, permitindo assim uma análise de modo mais rápido e mais sensível. Constitui um método colorimétrico e comparativo.
As principais funções da fita são:
Esta é a última etapa da urinálise e é uma das mais importantes, pois fornece informações diferentes das situações do organismo, como: metabolismo dos açúcares, função hepática e função renal. Estas informações são obtidas através dos exames químicos e microscópicos.
A finalidade da sedimentoscopia é detectar e identificar elementos como as hemácias, leucócitos, cilindros, células epiteliais, bactérias, leveduras, parasitas, muco, espermatozóides, cristais, etc.
Referências Bibliográficas:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Uranálise http://www.professoraangela.kit.net/urinalise2.htm http://www.rimmarilia.com.br/site/urinalise.ppt
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