Verbo é a palavra que indica pessoa, número, tempo e modo de ações, estados e fenômenos naturais. Os verbos podem ser classificados quanto à flexão (regular, irregular, defectivo e abundante) e quanto à função (principal ou auxiliar). Abaixo, a divisão de maneira clara:
Aqui, vamos nos aprofundar nos Verbos Auxiliares. O verbo auxiliar é aquele que, combinado com formas nominais (particípio, gerúndio e infinitivo) de um verbo principal, constitui a conjugação composta deste, fazendo com que se perca seu significado próprio. Os verbos principais carregam a maior carga semântica da forma verbal composta, já os verbos auxiliares são responsáveis por indicar o tempo, o modo, o número e a pessoa daquela forma verbal.
Os auxiliares mais comuns são ter, haver, ser, estar, querer, ficar, ir. Abaixo, alguns exemplos:
Tenho estudado para a prova do concurso.
A blusa foi molhada por mim.
Não havendo prestado atenção nas aulas, foi reprovado.
Os verbos auxiliares são muito usados em tempos compostos (ter e haver) e na voz passiva (ser). O tempo composto é formado de um verbo flexionado em pessoa, número, tempo e modo, seguido de outro, no particípio. O flexionado é o verbo auxiliar e o que está no particípio, o verbo principal. Exemplo:
A casa foi derrubada.
O doce foi comprado pelo Marcelo.
O melhor aluno foi premiado.
Temos trabalhado muito.
Adriana estava andando pela biblioteca hoje.
Os verbos auxiliares podem ser de caráter Modal ou Aspectual:
Expressa a maneira como o locutor visualiza a ação verbal formando, junto com o verbo principal, uma locução verbal. Exemplos de verbos auxiliares modais: precisar, crer, saber, ter, poder, dever.
Alessandra pode acreditar que a irmã dela irá no casamento.
Ele deve aparecer no evento hoje.
A mãe dela precisa entender o problema, antes de criticar.
Indica a noção de aspecto, dando uma ideia de como a ação ocorreu. Exemplos de verbos auxiliares aspectuais: estar, continuar, começar, pôr, entre outros.
No intervalo, eles continuaram a fazer perguntas.
Clarice estava brincando na piscina.
Joana ainda não começou a trabalhar na tabela nova.
Referência Bibliográfica:
CUNHA, Celso. Gramática do Português Contemporâneo. Belo Horizonte: Bernardo Álvares S. A., 6a ed.1976. 509p.
PASCHOALIN, Maria Aparecida. Gramática: teoria e atividades. 1. Ed. São Paulo: FTD, 2014. 512p.
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