A Carne é um livro escrito por Júlio Ribeiro com resquícios naturalista brasileiro, o autor provocou escândalos em 1888 com o livro e suas idéias abolicionistas, anticlerical e ardoroso defensor das ideais de liberdade.
O Objetivo do autor ao escrever a obra era contribuir com a transformação da mentalidade no século XIX dos brasileiros. O enredo conta história de uma jovem chamada Lenita que após a morte de seus pais foi viver em uma fazenda no interior de São Paulo, na fazenda morava seu coronel Barbosa, o homem foi tutor de seu pai quando jovem, sua esposa e um filho que era separado e vivia viajando.
Helena ou Lenita como era chamada por todos foi criada pelo pai e se tornará uma mulher independente, principalmente porque o pai tinha lhe deixado uma bela fortuna. Já o filho do coronel Barbosa homem maduro e inteligente que vivia em longas viagens.
Lenita passava seus dias fazendo passeios ou a observar o trabalho dos escravos da fazenda. Ás vezes tinha uns infortúnios de sensualidade, mesmo quando estava a observar os maus tratos aos negros. Os meses se passam e chega o tão esperado filho do Coronel, o senhor Manuel Barbosa.
Lenita e Manuel ficam muito amigos, posteriormente nasce uma grande paixão, um romance. Nesta paixão mostra-se o exagero, o bestial, a paixão extremamente mórbida, sentimentos até então não mostrados com tanta sensualidade e escândalo. Os temas dispostos mostram desde o sensual ao novo papel da mulher na sociedade, como amor livre, divórcio, a escravidão nas fazendas, ser humano visto como um animal e o erotismo.
Depois de meses de um caso de amor avassalador, Lenita descobre anotações de Manuel sobre um caso e acaba indo embora. Seis dias após a partida de Lenita chega Manuel da sua viagem de negócios, desesperado de saudade, não encontra Lenita. Desesperado com o tempo e a imensa saudade se suicida.
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