O arsênio, de símbolo químico As, era classificado anteriormente como um semimetal na tabela periódica, hoje em dia devido a essa divisão ter caído em desuso ele é considerado um metal. Pertencente ao grupo 15, o grupo do nitrogênio ele possui número atômico e número de massa 33 e 74,92 respectivamente. Seu nome deriva do latim arsenium e no grego seu nome significa pigmento amarelo devido a sua coloração. Este é um elemento que é estudado desde a antiguidade e desde lá eram notados seus efeitos tóxicos, irritantes e corrosivos. O químico John Jacob Berzelius foi o pioneiro com estudos em relação aos compostos com arsênio.
Muito se fala neste elemento quando se trata a respeito dos metais pesados, mas afinal o que significa esse termo? No sentido mais correto metal pesado designa todo elemento metálico que tiver seu número atômico maior que 22. Contudo o sentido que mais se difundiu devido a grande atenção com relação aos problemas ambientais é que o termo metal pesado designa os metais que agridem o meio ambiente quando descartados. Dessa forma o arsênio que possui grande potencial contaminante se enquadra bem no termo metal pesado.
Sua distribuição eletrônica em subníveis é a seguinte:
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p3
Este elemento possui coloração cinza metálica, é encontrado sólido na temperatura ambiente, é cristalino e quebradiço. É um elemento pouco abundante na crosta terrestre e pode ser encontrado em três formas alotrópicas principalmente, são elas: cinza-metálico, amarelo e preto. O arsênio metálico é a forma mais estável; o arsênio amarelo é obtido através do resfriamento do vapor de arsênio e é fosforescente; e por fim o arsênio preto se obtém da decomposição térmica da arsina ou do resfriamento do vapor do arsênio só que de forma lenta.
As aplicações do arsênio ainda são inúmeras, porém vem diminuindo devido aos efeitos ambientais que este elemento pode provocar. O seu principal uso é como conservante de couro e madeira; também pode ser utilizado como defensivo agrícola; como substância de dopagem de semicondutores; como aditivo de ligas metálicas com chumbo e na conservação de fósseis.
Os compostos orgânicos de arsênio são menos nocivos ao organismo humano do que os compostos inorgânicos, porém ambos podem causar danos que vão desde problemas celulares até a morte. Os peixes e os crustáceos são os alimentos que mais possuem arsênio orgânico (a forma menos nociva) em sua composição.
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