Localizada no sudoeste europeu, às margens do Mar Mediterrâneo e do Oceano Atlântico norte, a Espanha possui uma população de 46,1 milhões de habitantes, distribuída em uma extensão de aproximadamente 505 mil km2. Comparando-o com as dimensões brasileiras, tem o dobro tamanho do Estado do Piauí (MRE-DPR, 2012).
A economia mista capitalista da Espanha é a 13º do mundo, e sua renda per capita é equivalente às economias da Alemanha e da França. No entanto, após quase 15 anos de crescimento, a economia espanhola começou a desacelerar no final de 2007 entrando em recessão no segundo trimestre de 2008. No ano de 2009, o PIB espanhol contraiu 3,7%, diminuindo mais 0,1% no ano seguinte antes de se tornar positivo em 2011, fazendo com que o país se torna-se a última grande economia a sair da famigerada recessão global.
O revés no crescimento econômico da Espanha reflete um declínio significativo no mercado imobiliário em meio a um descomedimento na oferta do mercado imobiliário somado á diminuição dos gastos dos consumidores. Os esforços do governo para excitar a economia através de estímulo de consumo, benefícios estendidos para os desempregados dentre algumas outras ações, não impediu o aumento acentuado da taxa de desemprego que passou de cerca de 8% em 2007 para mais de 20% em 2011. Ainda por volta desse período, o défice orçamental aumentou de 3,8% do valor do PIB em 2008 para 9,2% em 2010, mais de três vezes o limite da zona do euro. Apesar dos esforços no sentido de cortar gastos privatizar indústrias e aumentar a competitividade através de reformas do mercado de trabalho, o grande déficit espanhol somado a pobre perspectiva de crescimento econômico tornou a Espanha vulnerável ao contágio financeiro de outros membros também individuados da zona do euro.
O forte entrelaçamento dos bancos espanhóis ao mercado imobiliário ainda representa um risco para a economia país e fez com que o governo tivesse que intervir e reestruturar este setor em 2010. Por conta disso, desde então cerca de US$ 15 bilhões foram injetados no setor bancário (principal pilar de financiamento habitacional) para que tragédias maiores fossem evitadas, porém investidores ainda continuam preocupados. O Banco central espanhol, no entanto, está buscando aumentar a confiança no setor financeiro de modo geral, pressionando os bancos a revelar suas perdas e fomentando a aquisição de instituições bancárias menores por grandes grupos econômicos internacionais.
* Poder de Paridade de Compra
As exportações espanholas são destinadas em grande parte aos seus vizinhos europeus. Os países da União Europeia representam 67% do total em 2011 e os países desenvolvidos 73%. Os principais países parceiros foram: França, Alemanha, Portugal e Itália. O Brasil obteve o 17º lugar entre os principais parceiros em 2011, participando com 1,1% do total (MRE-DPR, 2012).
Referências BBC. Country profile. Disponível em
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