O exame VDRL, sigla em inglês de Venereal Disease Research Laboratory é um teste para detecção de pacientes que já tiveram sífilis, uma doença sexualmente transmissível.
Quando o teste dá negativo (não reagente), usualmente indica que o paciente nunca teve contato com a bactéria causadora da sífilis, o Treponema pallidum, ou que, tendo já o paciente entrado em contato com a bactéria, o organismo ou o tratamento foram suficientes para eliminá-la.
Entretanto, pode acontecer do paciente estar com sifílis e o teste dar negativo, é o chamado efeito prozona, que acontece quando há um elevado número de anticorpos produzidos pelo organismo durante o estado latente ou secundário da doença.
Quando o VDRL é positivo (reagente), usualmente o resultado é mostrado em títulos (1/2;1/8;1/64; 1/128, etc), que reflete a quantidade de antígenos treponêmicos presentes no sangue do paciente (quando maior o denominador, maior a quantidade de antígenos circulantes).
Algumas vezes o VDRL é positivo, contudo o paciente não teve contato com o treponema, é o chamado resultado falso positivo, que pode ocorrer em algumas condições, como: mononucleose infecciosa, lúpus eritematoso sistêmico, hepatite A, hanseníase, malária e, ocasionalmente, até a gravidez.
Como o VDRL não é uma exame muito específico para diagnóstico da sífilis, é recomendável a sua análise junto à história e exame clínicos e à coleta de teste treponêmico específico, como o FTA-ABS ou o TPHA, que podem dar resultado positivo ou negativo. Uma vez que o paciente tenha tido contato com o treponema, o teste se manterá positivo o resto da vida, independentemente do tratamento.
Faz parte dos exames de pré-natal a coleta do VDRL, associado a teste treponêmico específico, pois a sífilis congênita pode trazer vários prejuízos ao bebê.
Se você apresentar um VDRL positivo, deve procurar um médico infectologista, dermatologista ou ginecologista para melhor avaliação.
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