O pé diabético é uma das complicações mais comuns nos pacientes diabéticos e é o resultado final de um conjunto de alterações que o diabetes provoca nos membros inferiores: lesões nos nervos, alterações na circulação arterial, diminuição da imunidade e alterações anatômicas dos ossos do pé.
Todos estes fatores em conjunto levam à diminuição da sensibilidade nos pés, o que predispõe ao surgimento de úlceras (feridas profundas), que podem infectar e levar a sérias complicações, algumas vezes sendo necessária amputação.
Sintomas do pé diabético:
O reconhecimento precoce e o manejo dos fatores de risco são importantes para reduzir o aparecimento de ulcerações e lesões graves do pé, que trarão sequelas potencialmente graves.
O principal fator de risco é o diabetes mal controlado, em que o paciente permanece por longos períodos com hiperglicemia ("açúcar alto no sangue"). Outros fatores de risco são: neuropatia (alterações nos nervos), deformidades do pé e sinais de doença vascular (pois diminui o fluxo de sangue arterial para nutrir os tecidos). Os 3 podem ser identificados através de um exame físico cuidadoso dos membros inferiores. Dentre eles, a neuropatia parece ser o principal fator no desenvolvimento do pé diabético.
É também fundamental o uso de calçados adequados para diabéticos, principalmente se o paciente apresentar manchas vermelhas, pontos doloridos, bolhas, calosidades, pé chato, joanete ou dor frequente associada ao uso de sapatos.
O tabagismo deve ser também combatido, pois o cigarro causa danos aos pequenos vasos sanguíneos dos pés e pernas, favorecendo a progressão da lesão vascular e dificultando o processo de cura das lesões de pele já existentes.
Todo paciente diabético deve examinar seus pés e utilizar calçados adequados, acolchoados e que não apertem seus pés. O médico endocrinologista também deverá examinar os pés dos pacientes a cada retorno.
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