Queloide é uma cicatriz imperfeita que surge por uma resposta cicatricial (fibrose) intensa do organismo, que extrapola os limites de um dano cutâneo ocasionado por uma inflamação, queimadura ou incisão cirúrgica e raramente regridem.
Ocorre com mais frequência em negros e asiáticos. Pode ocorrer em qualquer parte do corpo, mas são mais frequentes nos ombros, orelhas, dorso e tórax anterior e raramente se desenvolve nas mãos, pés, axilas ou couro cabeludo.
Para o surgimento do queloide, deve haver interação entre as características da pele de cada região, como espessura, pigmentação, quantidade de colágeno, presença de glândulas e pelos.
Para que a manifestação desse problema seja controlado, é essencial que o paciente informe o médico se existe história de queloide familiar ou pessoal quando for se submeter a alguma cirurgia.
Não é possível ao médico prever se a cirurgia irá formar uma cicatriz como essa, mesmo num paciente predisposto. No entanto, o profissional poderá tomar condutas que diminuam essa probabilidade, como iniciar o tratamento 24 horas depois da cirurgia.
Há várias formas de tratamento, com sucesso variável, embora existam evidências de que a terapêutica combinada seja mais eficiente que a monoterapia.
É importante diferenciá-lo da cicatriz hipertrófica, que também é uma resposta cicatricial exacerbada do corpo, mas, ao contrário do queloide, restringe-se aos limites do dano cutâneo e é comum sua regressão parcial.
O diagnóstico e tratamento do queloide deverá ser feito pelo médico dermatologista ou cirurgião plástico.
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