O TSH alto, na gravidez, ou em outras situações, reflete que o funcionamento da glândula tiróide pode não estar adequado (hipotireoidismo).
O TSH, sigla para "hormônio estimulador da tireóide" é um hormônio fabricado por uma glândula que fica dentro do crânio, e que se chama hipófise. Esta glândula controla o funcionamento de diversas outras glândulas do corpo, sendo a tireóide uma delas. A produção de TSH está inversamente relacionada à quantidade de hormônio tireoidiano produzido (T3 e T4), ou seja, se a tireóide produzir hormônios em quantidade inferior à necessária, haverá aumento do TSH e vice-versa. A causa mais comum para menor produção dos hormônios pela tireóide é a inflamação auto-imune da glândula, conhecida como tireoidite de Hashimoto.
O hipotireoidismo durante a gravidez é potencialmente perigoso, porque pode acarretar consequências tanto para a mãe quanto para o bebê. Faz parte dos exames de pré-natal a dosagem do TSH.
Quando o tratamento é seguido corretamente, os riscos do hipotireoidismo na gravidez são virtualmente inexistentes. Se não foi iniciado o tratamento, há risco para o bebê de:
Já para a gestante, há risco de:
O tratamento para o hipotireoidismo na gravidez passa pela ingestão de hormônios sintéticos todos os dias. A dose pode ser revista e mudada algumas vezes de modo a que o bebê não se ressinta mantendo-se um equilíbrio hormonal correto. O controle da dose adequada deve ser feita a cada 6 a 8 semanas, através da dosagem do TSH e do T4 livre.
Vale ressaltar que o hipotireoidismo bem controlado não trará qualquer prejuízo ao feto ou à mãe.
O pré-natal deve ser feito pelo gineco-obstetra e, na alteração da função tireoidiana, é necessário seguimento com o endocrinologista. Na alteração de exames laboratoriais, consulte um médico.
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