Dependendo da causa, a perda de olfato pode sim ter cura, e o tratamento será direcionado à causa. Os quadros obstrutivos/condutivos, que ocorrem nas gripes, resfriados e sinusites são auto-limitados e se beneficiam com uso de antialérgicos, descongestionantes, anti-inflamatórios e, algumas vezes, antibióticos.
Nos casos de desvio de septo, pólipos nasais e alterações decorrentes de traumatismo, pode ser necessária a realização de cirurgia para correção.
Se a alteração estiver no epitélio olfatório, como ocorre em decorrência de tabagismo, inalação de substâncias químicas, falta de vitamina B12 e zinco também podem ser reversíveis, se interrompidos ou corrigidos precocemente. Nestes casos, deve-se interromper o tabagismo e a inalação das substâncias químicas e repor a vitamina B12 e o zinco, se comprovadas as suas deficiências.
Se a alteração estiver no nervo olfatório, em decorrência de um tumor, por exemplo, poderá haver recuperação do olfato, se possível retirada cirúrgica do tumor.
Nos casos de doenças neurológicas, como Mal de Parkinson e Mal de Alzheimer, há pouca chance de recuperação do olfato, embora haja medicações para tratamento destas doenças. Recentemente alguns medicamentos têm sido testados na recuperação da função dos receptores e nervos olfativos com resultados promissores.
Vale ressaltar que é fundamental a avaliação médica por um profissional qualificado (otorrinolaringologista) para identificar corretamente a causa da alteração do olfato e iniciar um tratamento adequado.
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