O sintoma mais comum da coqueluche é a tosse comprida, em que a pessoa pode engasgar e ficar roxa de tanto tossir, tendo muita dificuldade para procurar o ar.
No começo da doença, a pessoa pode ter sintomas parecidos com um resfriado: espirros, coriza, nariz entupido e tosse leve. Depois de 1 a 2 semanas a tosse piora, podendo ocorrer vômitos depois da tosse.
Os sintomas iniciais da coqueluche podem durar semanas. É nessa fase em que a coqueluche é mais contagiosa. Depois, na fase intermediária, a tosse seca piora e outros sintomas surgem. A tosse, que no início é leve e seca, torna-se grave e fica descontrolada.
Nessa fase, os sintomas da coqueluche são mais graves e, conforme o tratamento, podem permanecer por mais de 1 mês.
Após 2 a 6 semanas há uma melhora da tosse, mas pode demorar meses para a pessoa sentir uma melhora completa. A febre não é tão comum e, quando presente, ela é uma febre baixa.
Os sintomas da coqueluche começam a manifestar-se após um período de incubação que pode durar de 5 a 40 dias.
Em geral, os sintomas da coqueluche tendem a ser mais leves nos adultos e adolescentes do que nas crianças, especialmente as mais novas. A gravidade da coqueluche varia de acordo com a idade e a imunidade de cada pessoa.
A duração média dos sinais e sintomas da coqueluche varia entre 6 e 10 semanas, podendo se prolongar mais, conforme cada caso.
Entenda a doençaCoqueluche é uma doença infecciosa respiratória, aguda, grave e altamente contagiosa, causada pela bactéria Bordetella pertussis. A doença acomete as vias respiratórias, incluindo brônquios e traqueia.
A coqueluche afeta principalmente as crianças, sendo uma das causas mais comuns de mortalidade infantil. Contudo, a coqueluche pode afetar adultos e idosos.
Em crianças com menos de 6 meses, a coqueluche costuma causar complicações que podem inclusive levar à morte.
A falta de vacinação é o principal fator de risco para desenvolver coqueluche. As crianças adquirem imunidade à doença depois de tomarem as 3 doses da vacina.
Contudo, adultos que foram vacinados quando eram bebês, podem ficar vulneráveis novamente à coqueluche, já que a vacina pode perder o efeito com o passar do tempo.
Como ocorre a transmissão da coqueluche?A transmissão da coqueluche ocorre sobretudo pelo contato direto com gotículas de secreção eliminadas por uma pessoa infectada ao tossir, espirrar ou falar.
Há casos em que a coqueluche pode ser transmitida pelo contato com objetos contaminados com secreções recentes. Contudo, essa via de transmissão da coqueluche é raro, já que a bactéria causadora da doença sobrevive pouco fora do corpo humano.
Quais são as complicações a coqueluche pode provocar?Na maioria dos casos, a pessoa se recupera da coqueluche sem sequelas e complicações. Contudo, nas formas mais graves da doença, podem surgir hérnias abdominais.
Nas crianças, sobretudo em bebês com menos de 6 meses de idade, as complicações são mais frequentes e graves, podendo incluir infecções de ouvido (otite), pneumonia, parada respiratória, desidratação, convulsão, lesão cerebral e morte.
Como prevenir a coqueluche?A vacinação é a principal forma de prevenir a coqueluche. Vale lembrar que ao adquirir a doença a pessoa fica imune durante um tempo, mas a imunidade não é permanente.
O ideal é procurar o serviço de saúde para que o médico reconheça a doença e inicie o tratamento o mais rápido possível.
Referências bibliográficas
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