Apesar de a Língua Inglesa ser a língua oficial do mercado internacional, que todo falante deve saber usá-la se quiser ser bem aceito (e remunerado) no mercado de trabalho, e ela ser disciplina obrigatória na grade curricular das escolas brasileiras, a maior parte dos alunos, principalmente os que não frequentaram escolas de idiomas, têm dificuldade em compreender um texto em língua estrangeira. Para driblar essa situação, existem técnicas que facilitam melhor a compreensão de um texto em qualquer língua.
De acordo com Tony Randall, em seu artigo “How you improve your vocabulary” (Como melhorar seu vocabulário), o inglês é uma língua com o maior vocabulário: mais de um milhão de palavras. Para falar, entretanto, um adulto normal precisa de apenas 30.000 a 60.000 delas. Não é tão difícil assim.
O primeiro passo para se compreender um texto em outra língua é observar toda sua estrutura: títulos, subtítulos, pistas tipográficas – datas, números, gráficos, figuras, fotografias, palavras em negrito ou itálico, cabeçalhos, referências bibliográficas, reticências... Essas informações, parte delas não-lineares, complementam as informações contidas no texto e, observadas antecipadamente, fazem com que se tenha uma idéia melhor do o assunto em questão. A essa técnica chamamos inferência (inferir) – “adivinhar” qual o assunto do texto mediante uma leitura rápida (SKIMMING). É importante observar também as questões referentes ao texto, assim pode-se ter noção do que será cobrado na leitura e, sabendo disso previamente, será mais fácil e prático filtrar as informações dentro do texto.
O segundo passo é uma leitura minuciosa do texto à procura de informações específicas. Essa técnica chama-se scanning, que consiste em buscar informações detalhadas, sem que seja necessário fazer uma leitura do texto todo. Geralmente é feita de forma top down (de cima para baixo). Enquanto no skimming o leitor leva tudo em conta para a compreensão do texto, no scanning rejeitam-se os elementos periféricos para se ater à seleção de informações importantes para solucionar os propósitos que levaram à leitura.
O terceiro passo é uma leitura mais cuidadosa, levando-se em conta tanto os cognatos como os falsos cognatos. Caso encontre uma palavra que não saiba o significado, não consulte o dicionário, pois às vezes ele apresenta vários significados e você correrá o risco de fazer uma escolha errada. O próprio contexto fará com que infira seu significado. Não se prenda à tradução de palavra por palavra, pois o mais importante é a compreensão geral do texto.
Ao levar em conta estas técnicas, o leitor evitará muitas headaches (head– cabeça/aches–dores). Com a prática, ler e compreender um texto em língua inglesa deixará de ser um “bicho-papão” no vestibular. Muitas vezes o vestibulando deixa de optar por Língua Inglesa, que estudou durante sua toda vida escolar, para prestar o vestibular em Língua Espanhola, pelo simples fato de ser parecida com o português. Aplicando estas técnicas, portanto, o vestibulando se sentirá muito mais seguro ao deparar-se com um texto em Língua Inglesa.
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