As trovoadas estão ligadas a descargas bruscas de eletricidade atmosférica. Esse fenômeno meteorológico ao definir-se como a sucessão de descargas elétricas e trovões, acompanhada, geralmente, de precipitação, manifesta-se por uma claridade breve e intensa (raios e relâmpagos) e ruídos acústicos fortes na atmosfera (trovão). Deste modo, o arco elétrico associado à descarga explica a luminosidade do raio, e o ruído (trovoada) produzido pelo rápido aquecimento e expansão súbita do ar.
As condições de tempo ocasionadas pelas trovoadas são severas, tanto ao longo da camada da troposfera quanto em superfície, podendo ocorrer, em maior ou menor grau de intensidade, e acarretar os seguintes elementos: chuvas torrenciais, granizo, raios, relâmpagos, gelo, rajadas de vento, tornados, turbulência e trombas d’água.
Apesar de as trovoadas estarem relacionadas ao ponto de encontro de ventos ascendentes convectivos - quando o ar quente e úmido se eleva formando nuvens grandes e densas – cumulonimbus, essas nuvens de tempestades também podem ocorrer em outros tipos de nuvens, como em tempestades de neve, tempestades de areia e em erupções vulcânicas.
As condições que favorecem o desenvolvimento de trovoadas são basicamente as mesmas que favorecem o crescimento de nuvens cumulonimbus vigorosas:
Diferente das outras nuvens, a cumulonimbus possui grande extensão vertical (sua base está relativamente próxima ao solo, situada a 2km de altura, enquanto o topo fica 18km acima) que geram chuvas fortes, trovões, raios e, ocasionalmente granizo. A ação e efeito do raio causam diversos prejuízos, dentre eles estão: incêndios em florestas, campos e prédios; destruição de estruturas e árvores; colapso na rede de energia elétrica, interferência na rádio transmissão; acidentes e interrupção nos serviços de aviação e embarcações marítimas; mortes de seres humanos e animais;
As trovoadas podem ser definidas de acordo com sua origem, dessa forma, elas possuem dois modos principais das quais se originam, são eles: trovoadas de massas de ar e as frontais. Considerar-se que uma tempestade esteja terminado quando a entra em sua fase de dissipação, portanto os trovões vão ficando mais espaçados, no espaço de 10 a 15 minutos seguintes, até que termine.
Apesar de todos os esforços em controlar as descargas elétricas através da condução por pára-raios localizados em edifícios direto para a Terra, não é possível direcionar e evitar que um raio caia sobre determinado lugar ou prédio. No entanto, todos os cuidados são no sentido de discipliná-lo na sua queda, obrigando-o a seguir um caminho pré-determinado para a Terra, ou seja, os pára-raios e seus componentes.
Referencial Bibliográfico:
BRITO, Bruno Miranda de. Análise do comportamento das trovoadas no Estado de alagoas, previsão à curto prazo. Revista Brasileira de Meteorologia, v.26, n.2, 243 - 256, 2011
Análise da Variabilidade das Trovoadas e Exibição de Índice Ceráunico entre os Anos de 1998 a 2012 no Aeroporto de Uberlândia/MG Fabiano Ferfoglia Ribeiro; Giuliano Tostes Novais
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO, Subdepartamento de Operações, Divisão de Meteorologia Aeronáutica. Cuidado! Cumulonimbus na Área!. [200-], 3 p. Disponível em: < http://www.redemet.aer.mil.br/Artigos/cumulonimbus.pdf>. Acesso em: 16 de nov. 2012.
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