Atualmente no Brasil, existe um grande número de gramíneas forrageiras (alimentação de ruminantes: bovinos, ovinos, caprinos...), ainda havendo um constante lançamento de novas espécies ou cultivares. Entre as principais gramíneas utilizadas para a bovinocultura, podemos citar:
- Capim Andropogon (Andropogon gayanus): Capim resistente a solos ácidos (baixa a média fertilidade) apresenta boa tolerância a seca, ao fogo e geadas leves. Têm crescimento em forma de touceira e seu plantio pode ser feito à lanço ou em linha (2 – 2,5 Kg/ha de semente).
- Brachiaria decumbens: É uma espécie perene, por apresentar pela sua grande quantidade de estolões como uma forma de proteção contra a erosão do solo. É altamente agressiva contra invasoras, floresce durante quase todo o verão e ainda tem uma boa produção de sementes.
- Brachiaria humidicola: Excelente alternativa para solos mal drenados (onde podem haver inundações como o Pantanal), apresenta folhas estreitas em formato de agulha e sua produção é estacional (baixa produção durante o período de seca). Seu plantio exige de 10 a 12 Kg de sementes/ha.
- Capim de Rhodes (Chloris gayana): planta perene que pode atingir até 1,5 m de altura. Durante a seca tem baixa produção de matéria seca, porém é uma ótima alternativa para produção de fenos, sendo recomendada ainda para cavalos. Seu rendimento é de 60 t /ha/ano.
- Estrela africana (Cynodon nlemfuensis): esta planta exige grande fertilidade do solo, que eles sejam bem drenados e ainda uma baixa tolerância a geadas. Suporta uma alta taxa de lotação (animais/ha), desde que seja irrigada e adubada. Seu plantio é feito através de mudas.
- Capim Colonião (Panicum maximum): muito utilizado nos sistemas mais intensivos de produção (gado de leite), é uma gramínea de ótima qualidade nutricional, porém exige uma grande fertilidade do solo e bastante suscetíveis a pragas.
Pode se concluir que diante da grande variedade de espécies apresentadas ao mercado, o técnico deve decidir-se qual gramínea utilizar de acordo com seu capital e tipo de manejo, pois gramíneas que suportam uma maior lotação e são de melhor qualidade exigem uma grande fertilidade do solo (necessidade de adubação), já espécies mais pobres nutricionalmente se adéquam a solos degradados (culturas mais extensivas).
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