Brainwriting

Brainwriting é o nome da prática em grupo onde são realizados registros escritos de ideias com o propósito de se alcançar um objetivo específico. Também conhecida como Método 6-3-5, esta prática, desenvolvida pelo professor alemão Bernd Rohrbach, tem como alvo gerar 108 ideias em apenas meia hora e, assim como o Brainstorming, a qualidade das ideias, pelo menos no início do processo, não é o mais importante.

Técnica criativa que provê uma forma eficaz e simples para coletar ideias inovadoras de um grupo de pessoas sobre como resolver um problema, desenvolver um projeto ou melhorar uma situação existente. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Brainwriting).

Originalmente, a metodologia envolve um grupo de seis participantes supervisionados por um moderador. Cada participante deve escrever, em um tempo igual ou inferior a cinco minutos, três ideias pertinentes à sua demanda. Ao longo do processo, os participantes são encorajados a elaborar as ideias dos demais e, a fim de estimular suas próprias, devem ler os registros de todos os outros. Assim, depois de seis rodadas em trinta minutos de atividade, o grupo alcança o objetivo fundamental do Brainwriting – 108 novas ideias. Entretanto, vale ser dito que esse é o conceito original da técnica. Logo, o número de participantes, do tempo para o registro das ideias, bem como a quantidade de rodadas, podem ser modificados de modo a se encaixar à realidade da empresa, pessoal ou demanda.

O ponto central de uma sessão de Brainwriting está na qualidade da questão, pois quando esta é elaborada de modo eficiente tende fortemente a resultar em respostas eficazes. Outras características dessa técnica são:

  • Extremamente simples de usar e não necessita de muita preparação;
  • Permite a participação de todos, sem inibição dos participantes mais introvertidos;
  • Indicado para usar quando há conflito entre as pessoas, pois o foco está no problema.

De acordo com os professores Robson Selene e Humberto Stadler, a técnica do Brainwriting “permite que todos, sem qualquer favorecimento, possam expressar suas ideias no papel, evitando constrangimentos por aqueles que se destacam (ou não) diante dos outros”.

O IfM (Institute for Manufacturing) da Universidade de Cambridge, adverte que para a boa prática dessa técnica o  moderador deve:

  • Permitir a comunicação verbal apenas entre os ciclos escritos;
  • Procurar ser o mais visual possível (imagens, figuras, diagramas...);
  • Dar abertura apenas a críticas construtivas;
  • Estimular o desdobramento das ideias entendidas como mais promissoras por meio das mais simples.

Referências: IFM. Brain writing (6-3-5). University of Cambridge. Disponível em < http://www2.ifm.eng.cam.ac.uk/dmg/tools/project/brainwrite.html> SELENE, Robson; STADLER, Humberto. Controle da qualidade: as ferramentas essenciais. Curitiba: Ibpex, 2008.

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