O cóccix é uma das menores estruturas que se conhece do corpo humano e com uma função muito importante. Consiste na fusão de vértebras, que podem variar em um número de 3 a 5 estruturas ósseas, apesentando a base voltada para cima e o ápice para baixo. Apesar de ser uma estrutura relativamente pequena, possui algumas partes importantes para entender a função que exerce de forma específica.
Consiste em um osso pequeno, curvo, em forma de V, que se encontra ao final da coluna vertebral. Essa estrutura tem como principal função a sustentação do peso do corpo e auxilia na transferência de peso corporal durante as mudanças de posição durante a movimentação corporal. Como citado anteriormente, consistem entre 3 a 5 estruturas que, ao nascimento encontram-se separadas, onde os segmentos distais tendem a se fundir a partir da infância e os proximais passam a se fundir a partir da fase adulta. Denominada como articulação sacrococcígea, encontra-se articulada junto ao sacro, na extremidade inferior da coluna vertebral, permanecendo móvel durante toda a vida, raramente fundindo-se ao longo do desenvolvimento.
Nessa área também pode se observar que outras tantas estruturas acabam convergindo-se e conectando-se entre si, tais como músculos, terminações nervosas, ligamentos e tendões. Portanto, a pressão excessiva local pode vir a afetar as estruturas que formam o cóccix. As estruturas que fazem parte do cóccix são: cornos coccígeos, processos transversos rudimentares, processos articulares rudimentares e corpos.
Dentre as estruturas que fazem parte do cóccix, podemos citar outras tão importantes quanto a estrutura óssea, tais como:
O cóccix acaba fazendo parte da estrutura da pelve, que consiste em um grupo de estruturas ósseas que formam uma das estruturas mais importantes do corpo humano. Juntamente com o quadril, é a principal estrutura responsável pela sustentação de peso e locomoção, fazendo também a manutenção do equilíbrio e da manutenção na distribuição de cargas durante a movimentação e em situações onde o organismo permanece em posicionamento estático, afim de evitar compensações.
Devido à funcionalidade corporal, o cóccix mantém-se em movimento constantemente por conta de todos os músculos que se inserem na região, tais como: músculo esfíncter do ânus (interno e externo), elevador do ânus, coccígeo ou ísquio coccígeo, bulbo esponjoso, ísquio cavernoso, transverso superficial e profundo do períneo, obturador interno, sacrococcígeo ventral.
A musculatura do assoalho pélvico, especificamente o esfíncter do ânus, uretra e elevador do ânus funcionam em conjunto. Já o bulbo esponjoso e o cavernoso são inseparáveis. Dentre as características, também podemos citar que o músculo coccígeo e elevador do ânus são flexores do cóccix e o antagonista desde movimento é o glúteo máximo, inserindo-se na face dorso-lateral do cóccix. Quando ocorre a contração em sinergia dos músculos elevador do ânus e glúteo máximo, ocorre uma oclusão (fechamento) muito potente do ânus.
Na região do cóccix, também se inserem os músculos que fazem parte do diafragma da pelve. Esses músculos auxiliam na estabilização estrutural tanto pélvica e coccígea. Além do desempenho de todas as funções relacionadas aos sistemas genitourinário e excretor, auxiliam na ativação de demais musculaturas que desempenham a função de estabilização, para que se mantenham principalmente a funcionalidade e postura corpórea íntegras.
Referências:
NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
TORTORA, Gerard J. Corpo Humano – Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. Porto Alegre. 4ª ed. Artmed Editora. 2000.
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/anatomia-humana/coccix/
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