A fratura de costela consiste num trauma que pode ocorrer de formas variadas. Geralmente podem ocorrer por conta de golpes diretos, colisão no peito (podem acontecer durante práticas desportivas de contato ou acidentes automobilísticos), crises intensas de tosse (podendo ser resultantes de patologias pulmonares ou grandes altitudes), movimentações bruscas (principalmente em idosos), quedas, dentre outros aspectos.
As costelas são estruturas responsáveis pela proteção e estruturação da região torácica. São ossos em forma de semiarco que fazem conexão com um osso central denominado esterno, formando assim uma grande caixa para a proteção de órgãos como os pulmões e rins. Consiste em um arcabouço formado por 12 pares de ossos. Esses ossos são classificados em três grupos principais:
As costelas, juntamente com o esterno (osso localizado na região média do tronco) e cartilagens costais formam um dos maiores elementos de sustentação do corpo quando se fala em estruturas anatômicas. Os arcos costais fixam-se na coluna torácica, formando assim o que chamamos na anatomia de caixa torácica. As costelas encontram-se fixadas junto às doze vértebras torácicas, protegendo assim órgãos importantes para o funcionamento do organismo. Cada uma das costelas articula-se diretamente à vértebra correspondente, ou seja: o primeiro par articula-se à vértebra T1, o segundo par articula-se à T2, e assim sucessivamente.
Alguns fatores podem ser predisponentes quando se trata de fraturas de costelas, que podem ser:
Os sintomas que o paciente pode vir a apresentar quando há fratura de costela são os mais variáveis possíveis, podendo apresentar-se da seguinte forma:
Os diagnósticos de fratura de costela e possíveis lesões internas geralmente são feitos através de exames de imagem, a partir dos sintomas que o paciente apresentar durante o exame clínico, tais como:
Porém, é de extrema importância que o médico realize a interpretação correta dos exames e dê o diagnóstico para que seja realizado o tratamento correto para que seja feita a escolha da conduta mais assertiva.
Bibliografia:
http://samaritano.com.br/especialidades/medicina-diagnostica/diferenca-entre-raio-x-tomografia-ressonancia-e-ultrassom/
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162011000300003
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