A África do Sul localiza-se entre os oceanos Atlântico e Índico e faz fronteira com Botsuana, Lesoto, Moçambique, Namíbia, Suazilândia e Zimbabue. Possui população estimada de 49 milhões de habitantes, distribuída em uma extensão de 1,2 milhão de Km2. É o 25º maior país do mundo e, comparando com a superfície dos estados brasileiros, é pouco menor que o Pará (MRE-DPR, 2012).
A África do Sul é hoje um mercado emergente com uma abundante fonte de recursos naturais. Seu setor financeiro, jurídico e de comunicações, bem como o setor e energia e de transporte veem se tornando cada vez mais modernos e confiáveis. A bolsa de valores sul-africana (JSE Limited) é atualmente a 18ª maior do mundo, e sua modernizada infraestrutura logística apoia uma distribuição relativamente eficiente de bens de consumo aos grandes centros urbanos em toda a região.
O substancial crescimento econômico sul-africano, iniciado em 2004, se deu a partir do aumento global generalizado na procura por commodities. Entretanto, no segundo semestre de 2007 o volume de negócios do país começou a diminuir devido a problemas estruturais, principalmente em seu setor elétrico, e também em consequência da crise econômica global, responsável direta pela baixa dos preços de suas exportações. Em 2009 a África do Sul viu seu PIB sofrer um decréscimo de 2%, voltando a se recuperar apenas em 2010 pelo meio de investimentos estrangeiros e esforços políticos por conta da Copa do Mundo de Futebol.
Ainda em tempo atuais, não são poucos os problemas implicitamente remanescentes ao apartheid. A escassez de transporte público em certas regiões e o desfavorecimento econômico entre grupos são alguns dos exemplos desta realidade. A política econômica sul-africana é, atualmente, uma política conservadora voltada ao controle da inflação e a não excedência orçamental. O governo atual presidido por Jacob Zuma, enlarga essas medidas políticas, entretanto, enfrenta a crescente pressão de grupos de interesse que lutam para que o Estado ofereça serviços básicos às áreas de baixa renda e incessantemente reivindicam por políticas geradoras de empregos.
* Poder de Paridade de Compra
Exportações
A direção das exportações da África do Sul é bastante diversificada. O principal mercado importador dos produtos sul-africanos em 2011 foi a China, com participação de 12% no total, seguida dos Estados Unidos (9%); Japão (8%); Alemanha (6%); Reino Unido (4%); Índia (4%); e Suíça (3%). O Brasil obteve o 25º lugar entre os principais destinos em 2011, participando com 0,8% do total (MRE-DPR, 2012).
Referências BBC. Country profile. Disponível em
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