A Itália localiza-se no centro-sul da Europa, é uma península que se estende ao longo do Mar Mediterrâneo. Faz fronteira com França, Suíça, Áustria e Eslovênia. A população aproximada de 61 milhões de habitantes está distribuída em uma extensão de 301.333 Km2. O país tem uma economia industrial diversificada, que é dividida em uma indústria forte, impulsionada em grande parte pela fabricação de bens de alta qualidade de consumo (MRE-DPR, 2012).
A Itália é possuidora de uma economia industrial diversificada e que é, basicamente, dividida em duas partes: o norte do país, área industrial desenvolvida e dominada por empresas privadas; e o sul, essencialmente agrícola, com elevada taxa de desemprego, logo, bem menos desenvolvida e por isso ainda muito dependente de políticas assistencialistas do governo central.
Em grande parte, a economia italiana é impulsionada pela fabricação de bens de consumo de alta qualidade produzidos por pequenas e médias empresas, muitas delas de propriedade de família. A Itália também detém uma economia informal considerável, que segundo algumas estimativas, chega a ser responsável por 17% do PIB. Essas atividades são mais comuns dentro da agricultura, construção civil e de serviços.
Esta é a terceira maior economia da zona do euro, porém elevados encargos da dívida pública e impedimentos estruturais ao crescimento vêm tornando o país cada vez mais vulnerável às intervenções dos mercados financeiros. Sua dívida pública tem aumentando ao longo dos anos, e em 2011 chegou a 120% do PIB. Durante o segundo semestre de 2011, o governo aprovou uma série de três pacotes de austeridade para equilibrar seu orçamento até 2013 a fim de que os números dessa dívida sejam diminuídos.
O governo também enfrenta a pressão de investidores e parceiros europeus para resolver problemas em suas inflexíveis leis de trabalho e de sua evasão fiscal que com o passar tempo tem se tornado maior. A crise financeira internacional agravou as condições no mercado de trabalho da Itália, com o aumento do desemprego de 6,2% em 2007 para 8,4% em 2011. Ainda, segundo estimativas do governo, as baixas taxas de natalidade somadas às políticas imigratórias irão, em longo prazo, forçar ainda mais sua economia.
A crise da zona do euro, juntamente com medidas internas de austeridade, reduziram as exportações italianas e, também, fizeram os níveis de consumo interno despencar, retardando ainda mais a recuperação do país, o que por sua vez, faz com que seu PIB ainda esteja 5% abaixo do nível de 2007.
* Poder de Paridade de Compra
As exportações italianas destinadas aos mercados europeus representaram 45% da pauta em 2011. A Alemanha foi o principal destino com 13%. Na sequência destacaram-se: França (12%); Estados Unidos (6%); Espanha (5%); Suíça (5%) e Reino Unido (5%). O Brasil obteve o 17º lugar entre os principais destinos em 2011, participando com 1,3% do total. (MRE-DPR, 2012).
Referências: BBC. Country profile. Disponível em
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