Visão Geral
Com 126,5 milhões de habitantes, o Japão é o décimo país mais populoso do mundo. Segundo dados do FMI, no entanto, desde 2005, o país sofre com um processo de redução demográfica. Estima-se que, de 2011 a 2016, a população japonesa reduzirá em 1,0%. O Japão possui a 38º maior densidade demográfica do mundo (MRE-DPR, 2012).
Contexto Econômico
Duas notáveis características da economia pós-guerra japonesa são: o Keiretsu (estrutura entrelaçada entre fabricantes, fornecedores e a logística de distribuição) e a garantia de emprego vitalício para uma parcela significativa da força de trabalho urbana. Porém, sob a pressão da concorrência global e as mudanças demográficas as quais o país vem sendo acometido, ambas as estratégias encontram-se em declínio.
O setor industrial japonês é fortemente dependente da importação de matéria-prima e combustíveis. Mesmo sendo autossuficiente em arroz, o Japão importa cerca de 60% de seus alimentos por conta, principalmente, da não produção interna de alimentos calóricos. O setor agrícola japonês é sua menor área econômica e para que este se mantenha vivo, depende de altos subsídios do governo central. Em contra partida, seu setor pesqueiro possui uma das maiores frotas do mundo, responsável por quase 15% do volume total de pescado no mundo.
Por três décadas, o crescimento real econômico japonês foi espetacular. Uma média de 10% na década de 60, 5% ao longo dos anos 70 e por volta dos 4% na década de 80. Porém, logo na década seguinte, por conta dos efeitos causados por uma bolha nos preços de seus ativos, os números da economia japonesa planaram baixo em 1,7% em média. Medido em paridade de poder de compra (PPP) base que ajusta as diferenças de preços, os japoneses em 2011 mantiveram-se como a terceira maior economia do mundo, depois do segundo lugar da China, que ultrapassou o Japão em 2001.
A quebra acentuada dos investimentos empresariais somados ao momento econômico vivido pela maior parte de seus compradores fizeram as exportações japonesas reduzirem significativamente, o que colocou o Japão em estado de recessão. Pacotes de estímulo ao consumo promovido pelo governo ajudaram a economia do país a se recuperar em 2010, porém um novo enfrentamento sísmico resultante em Tsunami foi responsável pela fatídica contração de sua economia no ano seguinte.
Frente à conjuntura econômica atual, Shinzō Abe, primeiro-ministro japonês, propôs a abertura dos setores agrícolas e de serviços a uma maior concorrência estrangeira e, ainda, arbitra programas de livre comércio com a União Europeia e países independentes. Entretanto, o ponto central das discussões econômicas japonesas ainda é o freio nas dívidas públicas que ultrapassa 200% do PIB. Além disso, uma deflação persistente, a dependência das exportações para impulsionar o crescimento e o envelhecimento de sua população são outros grandes desafios de longo prazo para a economia japonesa.
* Poder de Paridade de Compra
Exportações
As exportações japonesas são destinadas em grande parte aos seus vizinhos asiáticos. A China foi o principal destino das exportações, seguidos dos Estados Unidos e Coréia do Sul, que, juntos, responderam por 43% do total. Os países desenvolvidos responderam por 54%. O Brasil obteve o 25º lugar entre os principais parceiros em 2011, participando com 0,7% do total (MRE-DPR, 2012).
Banco Central – http://www.boj.or.jp
Sítio Governamental – http://www.kantei.go.jp
Consolado(s) no Brasil – http://www.itamaraty.gov.br/servicos-do-itamaraty/enderecos-de-consulados-estrangeiros-no-brasil/j/japao
Referências BBC. Country profile. Disponível em
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