Com localização privilegiada no Oeste da Europa, na ponta da Península Ibérica, Portugal faz fronteira com a Espanha e com o Oceano Atlântico. É a nação mais a ocidente do continente europeu. Possui população aproximada de 11 milhões de habitantes, distribuída em uma extensão de 92 mil Km2. Em superfície, o país é pouco menor que o Estado de Santa Catarina (MRE-DPR, 2012).
Portugal tem tornado sua economia cada vez mais diversificada e baseada em serviços desde sua adesão à Comunidade Europeia, bloco antecessor à atual União Europeia. Ao longo das duas últimas décadas, os sucessivos governos privatizaram muitas empresas controladas pelo Estado liberando áreas-chave da economia, incluindo os setores financeiros e de telecomunicações.
Os portugueses iniciaram suas atividades como membro da União Econômica e Monetária (UEM) em 1999 e em janeiro de 2002 o Escudo Português deu lugar ao Euro como moeda circulante no país. Os números da economia portuguesa, na maior parte dos anos 90, cresciam acima da média de outros países europeus. Entretanto, entre os anos de 2001 e 2008 seus números diminuíram a ponto de contrair em 2,5% o PIB de 2009. Em 2010 o PIB português acendeu em 1.3%, porém voltou a diminuir no ano seguinte em resposta, principalmente, a implementação de medidas de austeridade que incluíram cortes de até 5% no salário do funcionalismo público, aumento de 2% no imposto sobre a manufatura de produtos de valor agregado, e um imposto extraordinários sobre os bônus de fim de ano para atender as condições de um pacote de resgate financeiro entre o bloco e o FMI.
Um conjunto formado pela baixa competitividade, pouca perspectiva de crescimento e altos níveis de dívida pública, torna hoje o país vulnerável à turbulência do mercado de títulos. Assim, investidores continuam a expressar preocupação sobre a capacidade do governo para atingir suas metas fiscais e obter financiamento externo para cobrir suas obrigações de dívida soberana. Sem opções de medidas de estímulo, o governo está concentrando-se no aumento das exportações, na implementação de seu mercado de trabalho e outras reformas estruturais para tentar elevar o crescimento do PIB e aumentar a competitividade de Portugal que, em médio/longo prazo, pode ajudar a atenuar as preocupações dos investidores.
* Poder de Paridade de Compra
Exportações
As exportações do país são destinadas em grande parte aos vizinhos da Europa, que corresponderam a aproximadamente 66% do total de 2011. Principalmente a Espanha (25%); Alemanha (14%); França (12%); Reino Unido (5%); Países Baixos (4%); Itália (4%); e Bélgica (3%). O Brasil obteve o 10º lugar entre os principais compradores em 2011, participando com 1,4% do total. (MRE-DPR, 2012).
Referências BBC. Country profile. Disponível em
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