A Era Cenozóica se iniciou há 65 milhões de anos e se estende até os dias atuais.
Dividida em dois Períodos distintos, o Período Terciário e o Período Quaternário, a sua principal característica é o surgimento de novas espécies depois do grande cataclismo (meteoro) que se abateu sobre a terra no final da Era Mesozóica e que teria sido o responsável pela extinção dos dinossauros que até então predominavam sobre a terra.
Entretanto, alguns seres sobreviveram ao período de escassez de comida que se estendeu até o início da Era Cenozóica, e foram evoluindo ao longo do tempo até ficar como os conhecemos hoje. A principal espécie a evoluir foi a dos mamíferos. Tanto é, que a Era Cenozóica às vezes é chamada de “Era dos mamíferos”, tal qual a Era Mesozóica com relação aos dinossauros. Mas a diversidade biológica deste período e a rápida evolução das espécies tornam injusta tal denominação.
O nome atribuído ao Período “Terciário” é um nome informal utilizado para denominar os Períodos oficiais denominados Paleogeno e Neogeno, excluindo-se deste último as Épocas do Pleistoceno e Holoceno, que segundo a correspondência com a denominação informal, são conhecidos como Quaternário, indicando as Épocas mais recentes da cronologia geológica.
Utilizando-nos das denominações informais, o Período Terciário se estende desde 65 a 1,8 milhões de anos quando surgem os primeiros ancestrais do homem. O Terciário é dividido em cinco Épocas: o Paleoceno, de 65 a 54 milhões de anos, tem seu início marcado por uma grande regressão marinha, a Pangea já estava em um estágio avançado de divisão privilegiando a diferenciação endêmica das espécies; o Eoceno, de 54 a 33 milhões de anos, caracteriza-se por uma grande instabilidade tectônica e seu período se inicia com uma transgressão marítima (avanço do mar para o interior do continente); no Oligoceno, que se estendeu desde 33 a 23 milhões de anos, houve um progressivo resfriamento do mar em algumas regiões e, é nessa Época também, que começam a surgir os primeiros primatas; o Mioceno, de 23 a 5 milhões de anos, caracteriza-se pela adaptação final de espécies marinhas como as focas, baleias, etc; e Plioceno, 5 a 1.8 milhões de anos, é a época onde se formaram o mar Negro, o mar Cáspio e o Mar de Aral depois da última transgressão marinha, glaciações são comuns nessa época que se encerra com o aparecimento do primeiro ancestral do homem.
Devido à grande diferenciação das espécies do Paleoceno, Eoceno e Oligoceno para o Mioceno e Plioceno, convencionou-se chamar às duas últimas Épocas de Neogeno, e às Épocas anteriores de Paleogeno.
O último Período da escala geológica, o Quaternário, se iniciou a 1.8 milhões de anos e dura até hoje. Dividido em duas Épocas, o Pleistoceno e o Holoceno, esse Período não difere muito do anterior sendo caracterizado por diversos períodos de glaciação intensa que alteraram, principalmente, a flora e, pela predominância de grandes mamíferos. Sua primeira Época, o Pleitstoceno (1.8 a 0.01 milhões de anos), caracteriza-se pelo surgimento do homem, mas, alguns cientistas discordam que essa característica seja suficiente para demarcar uma Época. O Holoceno não possui uma datação muito precisa, pois seu limite inferior se baseia no fim da última glaciação, porém, este foi gradativo ficando acordado, então, que esta Época tenha seu início há 10.000 anos.
Fontes: http://www.unb.br, http://www.fgel.uerj.br
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