Uma das principais decisões a serem tomadas dentro de uma propriedade é quanto ao sistema de ordenha a ser utilizado. Essa é a última fase dentro da produção de leite e especial atenção deve ser dada, pois, o lucro do produtor dependerá principalmente de uma correta “extração” do leite.
A decisão do sistema de ordenha dependerá do número de vacas a ser ordenhadas, capital do produtor e qualidade/quantidade de mão-de-obra. O principais tipos de sistemas de ordenha são: ordenha manual, ordenha balde ao pé e ordenha em linha.
- Ordenha Manual Este sistema exige menor investimento em equipamento e uma maior dependência da mão-de-obra, é de baixa eficiência e geralmente utilizado por pequenos produtores. Geralmente o leite apresenta um alto grau de contaminação, devido ao manuseio.
- Ordenha Balde ao pé Os animais são ordenhados individualmente, através de um sistema de vácuo. As vacas podem ser ordenhadas no estábulo ou na sala de ordenha, possui também baixa eficiência mas o seu custo de implantação é relativamente barato.
- Ordenha em Linha Este é o sistema mais intensivo de ordenha, onde várias vacas podem ser ordenhadas simultaneamente. Existe uma linha de vácuo que fará a ordenha das vacas e depositará o leite na linha de leite. É o sistema mais caro de ser utilizado, porém de maior eficiência e recomendado para propriedades de alta produção. O sistema ainda pode ser dividido em espinha de peixe e tandem que se refere a disposição dos animais que são ordenhados.
- Ordenha em linha - Espinha de peixe Existe um fosso que o ordenhador faz todo o processo de limpeza dos animais e inserção da ordenhadeira nas vacas, sendo que as mesmas permanecem em um ângulo de 33° em relação à outra.
- Ordenha em linha – Tandem Também existe um fosso para o ordenhador, sendo que a principal diferença é que os animais são manejados individualmente sem interferir no tráfego dos demais.
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