A Região Norte do país é formada por 7 Unidades de Federação:
O relevo da região norte é formado por planícies e planaltos. As planícies, áreas mais baixas de seu relevo são divididas entre:
Os planaltos da região são formados principalmente pelos Planaltos das Guianas, onde sua origem está nos escudos cristalinos e se estende até a divisa do Brasil com a Venezuela e as Guianas. Também é nessa região que se pode encontrar o ponto mais alto do país, o Pico da Neblina, que está na Serra do Imeri no estado do Amazonas.
A bacia amazônica é maior bacia hidrográfica do mundo, e esta presente na região, levando o nome de seu rio principal, o Amazonas, nasce no Peru e percorre o norte do Brasil até desaguar no oceano Atlântico, drenando águas de importantes rios do país, como o rio Negro e o Solimões.
O clima que predomina na região é o Equatorial Úmido, devido a proximidade com a linha do equador, que corta os estados do Amapá, Amazonas, Roraima e Pará. Com altas temperaturas e altos índices pluviométricos durante todo o ano, até caracterizando as chamadas “chuvas de hora certa” devido a frequência relativa de chuva na região.
Sua vegetação é formada principalmente pela Floresta Amazônica, que é uma floresta tropical pluvial, com árvores de médio e alto porte devido a incidência de sol e chuva na região, forma uma floresta densa com alta biodiversidade vegetal e animal. Há manchas de cerrado, campos e mangues também na região.
A região Norte possui uma população aproximada de 17,2 milhões de habitantes em um território com cerca de 3.853.676,9 km², formando uma densidade demográfica de 4,5 habitantes/km². É a maior região do país, mas a menos populosa e menos povoada do país.
Sua economia se baseia no setor extrativo, tanto mineral como vegetal. O Projeto Carajás no estado do Pará possui altos índices de exploração de ferro para o país, e a extração vegetal do látex, açaí, guaraná e madeira, são exemplos dos produtos provenientes da região. Houve um incentivo governamental para maior industrialização da região a partir da criação da Zona Franca de Manaus, que fez com que diversas indústrias do país se realocassem para a região por receberem incentivos fiscais para instalação, promovendo uma maior industrialização da região e habitação do território no norte do país.
A região possui um alto índice de índios, com o maior número de comunidades indígenas presentes na região, pois com o demorado contato com os povos europeus puderam manter suas tradições, trazendo marcas na cultura da população da região até os dias atuais.
Dentre alguns eventos culturais da região é possível observar o Festival Folclórico de Parintins que atrai visões de todo o país, o círio de Nazaré, entre outros.
Sua culinária tem pratos como Pato no Tucupi, Tacaca, Maniçoba e Pirarucu de Casaca, pratos com forte presença da tradição indígena.
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