Rendição da Alemanha

Em 7 de maio de 1945, o Alto Comando das Forças Armadas (Oberkommando der Wehrmacht), assinou a rendição incondicional da Alemanha aos países Aliados, em Reims, na França, onde se encontrava Dwight Eisenhower, comandante supremo das Forças Aliadas.

General nazista Alfred Jodl assina a rendição da Alemanha, colocando fim à Segunda Guerra Mundial, em 7 de maio de 1945. Foto: Biblioteca Franklin D. Roosevelt / via Wikimedia Commons

Com o Exército Vermelho (soviético) cada vez mais próximo de Berlim pelo leste e os Aliados ocidentais, pelo oeste, a derrota alemã era uma questão de tempo. Hitler sabia disso e cometeu suicídio em 30 de abril, no seu bunker (Führerbunker) na capital, deixando o Almirante Karl Donitz indicado como seu sucessor. Assim, em 2 de maio, os soviéticos conquistaram Berlim, consolidando a vitória sobre os alemães. Cerca de 70.000 soldados nazistas se renderam diante da entrada do Exército Vermelho na cidade.

Antes da assinatura do documento que oficializava a rendição, versões do mesmo foram feitas em quatro idiomas: alemão, inglês, russo e francês, e enviadas para aprovação dos Aliados em Londres, Paris e Moscou. O representante alemão na cerimônia em Reims foi o general nazista Alfred Jodl, designado para a assinatura por Karl Dönitz, então no comando da Alemanha.

A intenção inicial dos alemães era limitar os termos da rendição às forças que lutavam contra os Aliados Ocidentais, o que deixaria a União Soviética de fora. Diante da negativa de Eisenhower, general Jodl, após consultar o Grande Almirante, Karl Donitz, assinou os termos impostos pelos Aliados, oficializando a derrota alemã. Acabava a Segunda Guerra Mundial na Europa. Estavam também presentes na cerimônia os generais Ivan Susloparov, soviético; François Sevez, francês; e Walter Bedell Smith, estadunidense. O representante soviético não tinha autorização de Stálin para assinar o acordo, o que fez com que o mesmo fosse perseguido pela polícia secreta soviética (KGB).

Alfred Jodl foi feito prisioneiro após a rendição e posteriormente considerado culpado por crimes de guerra nos Julgamentos de Nuremberg, obtendo enforcamento como sentença. Alguns anos depois, em 1953, recebeu um perdão póstumo e teve sua sentença revista.

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