O criador de um dos maiores clássicos da ficção científica de todos os tempos, Stanley Kubrick, que muito juram ser inglês, nasceu nos EUA, mais precisamente no estado de Nova York, em 26 de julho de 1928.
Kubrick, que era considerado muito inteligente apesar de suas más notas, foi mandado pelo pai, Jack (que era físico), para morar com um tio chamado Martin Peveler, que orientaria seus estudos. Entretanto esta tentativa de seu pai de melhorar seu desempenho não teve muito sucesso e, de volta a Nova York começou a jogar xadrez incentivado por seu pai. Embora se tornasse um excelente jogador, participava dos campeonatos apenas por dinheiro até que seu pai lhe deu uma máquina fotográfica.
A nova paixão de Kubrick teve papel fundamental na definição de seu estilo. Após seu primeiro documentário “Day of the Fight” (sobre o pugilista Walter Cartier, de 1951), que foi comprado pela RKO, Stanley passou a fazer diversos curtas para a própria RKO e outras empresas abandonando de vez a Look que o havia contratado como fotógrafo.
Seu primeiro longa foi “Fear and Desire” de 1953, porém foi “Paths of Glory” (1957) que o fez ser reconhecido em Hollywood. Mas, logo depois de se mudar para Inglaterra Kubrick lança “Lolita” (1962), sucesso incontestável embora acusado de imoral e fortemente censurado, baseado na obra de Vladimir Nabokov.
Em 1964, Kubrick lança “Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb”, uma comédia sobre a Guerra Fria baseada no livro de “Red Alert” de Peter George que, embora fosse um drama, Kubrick concluiu que suas idéias não poderiam ser levadas a sério.
Seu maior sucesso foi, com certeza, “2001 – Uma Odisséia no Espaço” de 1968, baseado na obra “A Sentinela” de Artur Clarke. “2001” marcou o começo de uma era na ficção científica no cinema. Cheio de efeitos especiais inovadores e uma história de tirar o fôlego que influenciou diversos outros trabalhos em quase meio século, “2001” é considerado por muitos o seu melhor filme. Se não foi, hão de convir que, pelo menos, é o de maior sucesso.
Outro “monstro” do cinema lançado por Kubrick foi “Laranja Mecânica” de 1971. O filme que rivalizou com “Lolita” pela perseguição da censura, foi baseado no ensaio homônimo de Antony Burgess sobre crime e castigo e, mesmo sendo extremamente violento foi indicado para vários Oscar’s e alcançou enorme sucesso de público.
Outros filmes de Stanley Kubrick foram: “Killer’s Kiss” (1955), “The Killing” (1956), “One-eyed Jack” (1961), “Spartacus” (1960), “Full Metal Jacket” (1987) e “The Shining” (1980).
Kubrick, que foi casado três vezes (com Toba Kubrick, de 1948-51, Ruth Sobotka, de 1955-57 e Christiane Kubrick de 1958-99 e com quem teve 3 filhos), morreu em 1999 de causas naturais, na Inglaterra.
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