O modal de transporte aéreo consiste no transporte de pessoas ou mercadorias através de aeronaves (tráfego aéreo), podendo ser nacional ou internacional. As aeronaves podem ser Full pax quando só há transporte de passageiros, Full cargo quando o trasporte é somente de cargas e Combi quando há transporte de cargas e de passageiros.
O transporte aéreo é utilizado geralmente para transportar mercadorias de alto valor, com necessidade de entrega rápida, já que esse modal é o mais rápido de todos. Seu transporte é mais seguro, o que não requer embalagens com muito reforço, reduzindo o custo da embalagem e facilitando o embarque e desembarque do produto. É a melhor escolha para encomendar urgentes, de alto valo e de pequena quantidade.
Utilizado principalmente para longas distâncias, seja de forma nacional ou internacional. É ideal para o transporte de produtos perecíveis, devido ao baixo tempo de trânsito. Outra vantagem é a localização dos aeroportos, que estão nos grandes centros urbanos, facilitando o escoamento dos produtos.
Esse transporte possui como desvantagens a baixa quantidade de mercadoria que pode carregar, o alto custo do transporte e o alto custo da infraestrutura, uma vez que requer aeroportos que consigam receber as aeronaves, e necessitam de uma base estrutural para sua criação. O alto custo do transporte pode influenciar no custo final do produto, aumentando seu valor final. O frete desse modal é baseado no cálculo do peso da mercadoria, aumentando conforme o peso da mesma, ou seja, quanto mais pesado mais caro, e diminuindo o número de produtos a serem levados, uma vez que sua carga de carregamento é baseada no peso que pode levar.
No Brasil quem coordena o trafego aéreo é a INFRAERO, tanto para transporte de cargas quanto de pessoas. Com um total de 60 aeroportos, 72 estações de prestação de serviço de telecomunicações e de trafego aéreo (EPTA) e 24 terminais de logística de carga (Rede TECA). Na Rede TECA são prestados os serviços de armazenagem e movimentação das cargas importadas, exportadas e de destino nacional. Dentre os 24 Tecas 20 trabalham com exportação, 13 com carga nacional e todos com importação.
No ano de 2016 houve um 62.661 toneladas de produtos importados e 32.369 toneladas de produtos exportados através de transportes aéreos no Brasil, com esse números é possível perceber a baixa utilização desse modal devido seu alto custo financeiro.
Para o transporte aéreo os produtos devem passar por algumas exigências, principalmente os que não tragam perigo à aeronave, aos passageiros (em casos de transporte de carga e de passageiros), aos operadores, qualquer envolvido e as outras cargas. Para o transporte de mercadorias vistas como perigosas a companhia aérea deve autorizar e a mercadoria requer uma ficha de emergência, na qual precisa constar as ações a serem tomadas referente a algum eventual problema. A ONU (Organização das Nações Unidas) classifica como mercadorias perigosas para o transporte aéreo: explosivos, gases, líquidos inflamáveis, sólidos inflamáveis, substâncias tóxicas, materiais corrosivos, materiais radioativos, entre outros produtos perigosos. É permitido o transporte de animais vivos, cargas comuns secas, cargas congeladas e armamentos.
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