Para alimentar o rebanho em confinamento (10.000 – 50.000 cabeças) é necessário uma gigantesca estrutura de logística (compra, venda e armazenamento) dos alimentos. Atualmente nos grandes confinamentos, é inviável produzir volumosos em alta escala (há uma necessidade de grande área). Uma das saídas é utilizar as dietas de “alto grão” (10% de volumosos/90% de concentrados), adquirindo os concentrados no mercado.
O profissional responsável pela formulação das dietas em confinamento, têm a disposição uma grande gama de softwares que calculam qual a dieta de melhor custo/beneficio. Diante destes cenários os subprodutos mostram seu diferencial, diminuindo o custo da alimentação e dando um destino a resíduos potencialmente poluentes.
Quanto mais alimentos para a dieta forem adquiridos na região, menor o custo com frete o que torna a dieta mais barata e os subprodutos mais atraentes. Por exemplo, no Sul o produtor pode utilizar subprodutos do trigo, arroz e canola, já no Centro-Oeste, milho, soja e girassol.
Subprodutos encontrados no Brasil com potencial para utilização na Alimentação de Bovinos:
-Resíduos de frutas (coco, cacau, mandioca...) ; -Farelos (trigo, soja, canola) ; -Bagaço, melaço e levedura de cana; -Refugos da indústria de sementes; -Farelo de mamona (indústria do biodiesel).
A infinidade de produtos que pode ser utilizados é imensa, cabe ao responsável pelo confinamento ver a disponibilidade dos ingredientes em sua região e formular a dieta de melhor custo/beneficio. O valor nutricional dos subprodutos também deve ser observado, porém não sendo um empecilho, por exemplo, a polpa cítrica tem de 80-90% do valor nutricional do milho. Os subprodutos ajudam o meio ambiente, diminuem o valor da dieta (aumentar o lucro do produtor) e ainda tem a vantagem de não competir com a alimentação humana (caso do milho), em suma, os subprodutos serão o futuro da alimentação dos animais.
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