Por Geisiel Gomes Ramos
A Arte Moderna é formada por diversas manifestações e expressões artísticas surgidas na Europa no final do século XIX que vai até a metade do século XX. No entanto, é destacado as expressões como na arquitetura, música, literatura e artes visuais. Além disso, também pode-se comprovar as que foram influenciadas pelo contexto histórico principalmente da Revolução Industrial e as novas ferramentas tecnológicas produziram assim obras significativas para a história da arte.
Convém destacar, que a arte moderna é conhecida por sua estética de vanguarda e celebrada por seus artistas e suas propostas inovadoras. Desenvolveram-se ao longo de cerca de 100 anos, o que incorporou muitos movimentos artísticos importantes e inevitavelmente contribuiu com uma variedade eclética de estilos artísticos.
Ainda assim, para traçar a notável evolução da arte moderna, é preciso reconhecer e compreender os muitos gêneros que a compõem. As obras produzidas durante esse período mostram o interesse dos artistas em querer reinterpretar e até mesmo rejeitar os valores estéticos tradicionais dos estilos artísticos anteriores. Ou seja, os artistas buscaram romper com a arte produzida até aquele momento e produzir algo novo e inspirador.
Portanto, os diversos estilos artísticos da Arte Moderna trouxeram diversos artistas que se destacaram nos movimentos possibilitando assim leituras expressivas até mesmo no mundo contemporâneo. Alguns dos movimentos mais destacados foram:
O impressionismo foi um dos movimentos que encabeçou a arte moderna. Amplamente considerado o catalisador da arte moderna, o impressionismo desafiou as regras rígidas e as representações realistas da pintura acadêmica. O movimento surgiu em 1872, quando Claude Monet empregou de forma inovadora pinceladas borradas, foco na luz e uma paleta de cores vivas para pintar a sua grande obra Impressão do pôr do sol. Este estilo dominou a pintura francesa até a virada do século, com artistas impressionistas como Monet, Pierre-Auguste Renoir e Edgar Degas.
Inspirados pela liberdade artística introduzida pelos impressionistas, artistas como Paul Cézanne, Paul Gauguin, Vincent van Gogh e Henri Toulouse-Lautrec começaram a trabalhar em estilos distintos e não convencionais. Conhecido como Pós-Impressionismo, esse movimento colorido começou na década de 1890 e mostra um interesse pela emoção e uma preferência pela interpretação subjetiva em detrimento da representação realista.
Fundado por les Fauves - um grupo de artistas de vanguarda, incluindo André Derain e Henri Matisse - o fauvismo apareceu pela primeira vez no início do século XX. Como os pós-impressionistas, os fauvistas favoreciam tons irrealistas e uma ênfase nas percepções individuais em suas representações, que normalmente apresentavam formas reconhecíveis e um pouco abstratas.
Pouco antes da Primeira Guerra Mundial, pintores na Alemanha e na Áustria começaram a adotar uma abordagem experimental em sua prática. Eventualmente conhecidos como expressionistas, esses artistas adotaram e adaptaram as características inéditas de outros movimentos modernos. Como as obras de arte pós-impressionistas e fauvistas, as obras executadas no estilo expressionista transmitem um fascínio pela cor brilhante e artificial e pela iconografia individualista.
Caracterizado por formas desconstruídas e fraturadas, o cubismo marcou a mudança da arte moderna em direção à abstração. Lançado em 1907 por Georges Braque e Pablo Picasso, o movimento de vanguarda se materializou como pinturas de pernas para o ar, esculturas multidimensionais e colagens geométricas. Como outros movimentos de arte moderna, o cubismo enfatizou uma abordagem subjetiva da criação. “Quando descobrimos o cubismo”, explica Picasso, “não tínhamos o objetivo de descobrir o cubismo. Queríamos apenas expressar o que havia em nós.”
Na década de 1920, os artistas visuais Salvador Dalí, Max Ernst, Man Ray, Joan Miró e Yves Tanguy se uniram para fundar o Surrealismo, um movimento enraizado no subconsciente. Desprovido de “qualquer controle exercido pela razão, isento de qualquer preocupação estética ou moral” disse André Breton no Manifesto Surrealista, o gênero culminou em uma coleção diversificada de representações oníricas diretamente da imaginação dos artistas.
Em meados do século 20, um grupo inovador de artistas abandonou os estilos figurativos de pintura para uma estética original e abstrata. Conhecidos como expressionistas abstratos, esses pintores colocaram ênfase artística não apenas nas características modernistas como cor, composição e emoção, mas no próprio processo criativo.
Considera-se que a arte moderna teve seu declínio com o final da Segunda Guerra Mundial, dando lugar a outras correntes artísticas da arte contemporânea ou pós-moderna.
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/artes/arte-moderna/
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