O estado o Amapá pertence a Região Norte, e está situado no extremo setentrional do Brasil, sua capital é Macapá e quem nasce no estado é chamado amapaense. Sua área compreende 142.470,762 km² e ocupa, entre os demais estados da federação, o 18º lugar em área territorial.
A linha do Equador – linha imaginária que divide o planeta em dois hemisférios – atravessa o território do Amapá. A maior parte do estado está no hemisfério norte e uma menor parte no hemisfério sul. Em Macapá, há o monumento chamado Marco Zero que representa a divisão da cidade em dois hemisférios.
O estado faz fronteira com o estado do Pará. Ao norte o Amapá faz uma fronteira internacional com a Guiana Francesa. A leste, o Amapá limita-se com o Oceano Atlântico.
A população amapaense estimada, segundo o IBGE em 2018 era 829.494 pessoas distribuídas por quatro microrregiões e 16 municípios. Como os demais estados da região, o Amapá possui baixa densidade demográfica, cerca de 4,69 hab/km².
O território que hoje conhecemos como estado do Amapá, foi durante séculos objeto de disputa e ocupação por Espanha, Portugal e França. A antiga capitania da Costa do Cabo Verde, protagonizou inclusive conflitos militares por sua posse.
A descoberta da mina de ouro de Calçoene no século XIX, intensificou o interesse francês no domínio do território. No entanto, em 1900, a Suíça, responsável pela decisão, dá ganho de causa ao Brasil.
A mineração, apesar do declínio nos últimos anos, ainda tem importante papel na economia amapaense. As jazidas de manganês e cassiterita do estado, foram exploradas por muitas décadas, por uma empresa concessionária estadunidense.
Na atualidade a exploração mineral, especialmente na região da Serra do Navio, é significativa para a economia do Amapá. A pesca, o extrativismo vegetal, a agricultura, pecuária, comércio e serviços também são setores importantes da economia amapaense.
O relevo do Amapá é marcado pelas elevações do Planalto das Guianas, formação geológica antiga que está presente no extremo norte do país. As altitudes são mais elevadas que no restante da Região Norte. No estado destacam-se as elevações da Serra do Tucumaque, localizada na fronteira com a Guiana Francesa e a Serra Lombada, no centro-norte do território amapaense.
Em razão da localização equatorial do estado, a incidência dos raios solares é mais intensa. Essa condição é um dos elementos que tipificam o clima quente e úmido da região. O clima equatorial é marcado pelas altas temperaturas durante todo o ano. No entanto, no Amapá, em razão das altitudes um pouco mais elevadas, a média anual fica em torno de 26º C.
O índice pluviométrico é elevado e chega a 2500 mm anuais em média. Os meses com maior volume de chuvas vão de abril a junho.
A vegetação do Amapá é predominantemente constituída por formações florestais equatoriais. É uma floresta densa, sempre verde e com árvores de grande porte. É mantida pelo clima úmido da região.
No litoral do estado, encontra-se uma estreita faixa de manguezais – formação vegetal típica de locais alagados de água salgada ou salobra.
A rede hidrográfica do Amapá é muito rica. Conta com rios de planície, que são propícios à navegação e rios de planalto, que possuem potencial para a produção de energia hidroelétrica. Entre os principais cursos d’água do estado estão os afluentes do Amazonas: Rio Jari e Rio Araguari, e rios que correm para desembocar no Oceano Atlântico, como o Rio Calçoene, Cassiporé e Oiapoque.
Durante muitos anos, historiadores e geógrafos acreditavam que o Cabo Orange no Rio Oiapoque no Amapá era o ponto extremo norte do país. E o arroio Chuí o extremo sul. Daí a expressão popular “do Oiapoque ao Chuí” para designar algo que abrange todo o Brasil. No entanto, esta expressão é fundada em dados incorretos, uma vez que o ponto extremo norte está situado no Monte Caburaí em Roraima.
Fontes:
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/2974/momun_no_ap_amapa.pdf
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ap/panorama
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/amapa/macapa.pdf
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