Lúpus eritematoso sistêmico é uma doença inflamatória autoimune, ou seja, em que o organismo produz anticorpos que atacam a si próprio. A causa dessa produção anormal de anticorpos é desconhecida, e eles podem afetar diversas partes do corpo.
Aparece em cerca de 1 para cada 2 mil pessoas, é mais frequente em mulheres do que em homens, e tem início principalmente entre os 20 e 40 anos.
É cerca de 10 vezes mais frequente quando há algum familiar portador de lúpus, mas a herança não é necessariamente direta de pai ou mãe para filho.
Não é contagioso, ou seja, não se "pega" de outra pessoa. E não é um câncer, embora aumente o risco para surgimento de alguns tipos de câncer, em especial o linfoma não-Hodgkin.
Os principais sintomas costumam ser febre, mal estar inespecífico, inflamação e dor em articulações, problemas respiratórios, aparecimento de gânglios pelo corpo, manchas avermelhadas na pele e feridas na boca.
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Entretanto, a apresentação da doença é muito variada de uma pessoa para outra, sendo que vários desses sintomas podem não estar presentes no início, e pode haver ainda diversos outros sintomas.
Quando não tratado, pode levar a graves consequências para os pulmões, coração, rins, fígado, vasos sanguíneos, cérebro e outros órgãos. Em casos graves, pode inclusive levar à morte.
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O diagnóstico é feito pela clínica, isto é, pelos sintomas que o paciente apresenta, juntamente com alguns exames de sangue.
O tratamento envolve o uso de corticoides e medicações imunomoduladoras, que controlam a produção desses anticorpos anormais. Esses remédios geralmente têm efeitos colaterais importantes, inclusive a queda da imunidade e maior suscetibilidade a infecções.
O acompanhamento deve ser feito por um médico reumatologista.
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