Doença celíaca é a inflamação intestinal causada, em pessoas suscetíveis, pela exposição ao glúten.
O glúten é uma proteína presente em alimentos derivados de alguns cereais como trigo, cevada, triticale, centeio e aveia. Ele desencadeia, nas pessoas portadoras da doença, a produção de anticorpos que destroem certas camadas da parede intestinal, levando à atrofia.
Essa atrofia da parede intestinal causa a dificuldades na absorção de nutrientes, causando desnutrição e diarreia crônica, que são os principais sintomas da doença celíaca. Outros sintomas secundários incluem fadiga e baixo crescimento em crianças.
O diagnóstico é feito com exames de sangue, que pesquisam a presença desses anticorpos, e pela biópsia intestinal, em que um fragmento do intestino é coletado por meio de uma colonoscopia e analisado em microscópio.
Frequentemente, é necessário fazer um teste de enfrentamento, ou seja, realizar o exame em vigência de uma dieta isenta de glúten e repeti-lo após retornar o consumo. Esse método buscar avaliar se o resultado do exame é influenciado pela exposição à proteína.
O único tratamento atualmente disponível consiste basicamente na eliminação completa e permanente do glúten da dieta. Isto é, todos os alimentos produzidos com os cereais mencionados e seus derivados devem ser evitados. Com isso, espera-se que, dentro de 6 semanas, a parede intestinal retorne completamente ao seu estado original.
É uma doença considerada incurável, já que a dieta deve ser mantida por toda a vida. Isso porque a reexposição ao glúten em qualquer momento pode desencadear todos os sintomas novamente.
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Em alguns casos, o uso de medicações corticoides e imunomoduladoras pode ser necessário.
O acompanhamento desses pacientes é feito por um gastroenterologista, em associação com um nutrólogo ou outro especialista conforme o caso.
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