O aneurisma cerebral (também conhecido como aneurisma sacular) é uma dilatação que se forma na parede enfraquecida de uma artéria do cérebro, que geralmente ocorre em artérias do Polígono de Willis (responsáveis por parte da irrigação cerebral). Acredita-se que a predisposição genética pode levar à doença, inclusive em indivíduos com pressão arterial normal, e muito mais frequente em hipertensos. A pressão força essa região menos resistente da artéria e origina uma espécie de bexiga que vai crescendo lenta e progressivamente. Com o tempo, pode haver rotura da artéria, com volumosa hemorragia, ou compressão de outras áreas do cérebro (com o crescimento do aneurisma).
Os episódios de ruptura e sangramento costumam ocorrer entre os 40 e 50 anos de idade, são mais comuns em mulheres e tornam-se mais comuns à medida que a pessoa envelhece. Nestes casos, apenas dois terços dos pacientes sobrevivem e dentre esses, metade permanece com sequelas que comprometem a qualidade de vida.
Causas: predisposição genética, HAS, dislipidemia, diabetes, tabagismo, etilismo, etc.
Sintomas mais comuns: dor de cabeça súbita, náuseas, vômitos, perda da consciência.
Diagnóstico: É realizado por angio-ressonância magnética. A detecção precoce (antes da rotura) é rara, porque ese não é um exame que faz parte da rotina dos exames de check-up.
Tratamento: Uma vez feito o diagnóstico, o tratamento cirúrgico deve levar em conta o tamanho do aneurisma e as condições clínicas do paciente. O risco da cirurgia deve ser menor do que os riscos oferecidos pela história natural da doença. A cirurgia fecha o aneurisma ou provoca a formação de coágulos que evitam o sangramento, para excluí-lo (via aberta ou endovascular); e preserva a artéria da qual ele se originou, para não prejudicar a irrigação cerebral.
Em caso de pessoas que não podem, não devem ou não querem passar por cirurgia, deve-se manter controle rigoroso da pressão arterial, evitar esforços físicos e não fumar.
Atenção: Dores de cabeça intensas, com surgimento súbito e repentino (como se tivesse levado uma pancada), acompanhada de enjôo e vômitos indica a necessidade urgente de atendimento médico-hospitalar. Em caso de suspeita por quaisquer outros motivos, um médico clínico geral ou preferencialmente um neurologista deverá ser consultado para avaliação e tratamento.
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