Buracos negros são lugares no espaço cuja velocidade de escape é maior que a velocidade da luz.
Nessas regiões existe um grande campo gravitacional e armazenamento de matéria em espaços muito pequenos, praticamente minúsculos.
A gravidade é tão grande que nem mesmo a luz pode escapar. Formam-se a partir de estrelas que estão morrendo. Podem ser estelares ou supermassivos.
Nem mesmo a luz escapa da gravidade de um buraco negro
A massa concentrada de um buraco negro pode ser até 20 vezes maior que a do Sol. O tamanho, contudo, varia, há grandes e pequenos e cientistas apostam que há buracos negros do tamanho de um átomo.
Como não emitem luz, são invisíveis e não é possível estimar a quantidade existente, por exemplo, na Via Láctea.
Os pequenos são chamados estelares e os maiores são denominados de supermassivos, que podem ter a massa de 1 milhão de sóis juntos.
Estudos da NASA (Agência Espacial Norte-americana) determinam que toda grande galáxia tem no centro um buraco negro supermassivo.
A Via Láctea abriga um buraco negro supermassivo denominado Sagitário A, que tem a massa estimada de 4 milhões de sóis.
A estimativa é de que os supermassivos formaram-se ainda na origem do Universo, enquanto os estelares resultam da morte de uma estrela, uma supernova.
Embora não possam ser vistos, o comportamento dos astros ao redor indicam a presença de um buraco negro porque a gravidade afeta as estrelas e o gás.
O Sol não deve transformar-se em um buraco negro porque não tem energia suficiente para alterar a gravidade atual.
Durante muito tempo acreditava-se que a velocidade da luz era infinita. Contudo, em 1676, Ole Roemer descobriu que a luz se propaga com velocidade finita.
Esse fato levou Laplace e John Michell, no final do século XVIII, a acreditarem que poderiam existir estrelas com campo gravitacional tão forte que a velocidade de escape fosse maior que a velocidade da luz.
A teoria da relatividade geral de Albert Einstein apresentou a força da gravidade como resultado da deformação do espaço-tempo (espaço curvo). Isso abriu caminho para o enquadramento teórico da existência dos buracos negros.
Albert Einstein um dos maiores exploradores do espaço - NASA
No mesmo ano da apresentação do famoso estudo da teoria da relatividade geral, o físico alemão Karl Schwarzschild encontrou a solução exata da equação de Einstein para as estrelas massivas e relacionou seus raios com suas massas. Assim, ele demonstrou matematicamente a existência dessas regiões.
No início da década de 70, Stephen Hawking começou a pesquisar sobre as características dos buracos negros.
Como resultado das suas pesquisas ele previu que os buracos negros emitem radiação que podem ser detectada por instrumentos especiais. Sua descoberta possibilitou o estudo detalhado dos buracos negros.
Assim, com o desenvolvimento de telescópios que medem emissores de raios X provenientes de fontes estrelares, se tornou possível observar de forma indireta os buracos negros.
Cientistas estimam que as galáxias elípticas e espirais - como a Via Láctea - têm um buraco negro supermassivo. Este é o caso de Sagitário A, que está a 26 mil anos-luz da Terra.
O excesso de poeira cósmica na galáxia impede a observação no entorno de Sagitário A. Diferente dos demais corpos celestes, que emitem luz, os buracos negros não podem ser observados pelos métodos usuais. Assim, o trabalho é efetivado por meio de ondas de rádio e raio X.
O maior buraco negro tem a massa 12 milhões de vezes maior que o Sol. A descoberta, feita por cientistas chineses da Universidade de Pequim foi divulgada em 2015.
O buraco negro fica no centro de uma galáxia - como ocorre com os supermassivos.
A estimativa dos cientistas é de que tenha se formado 12,8 bilhões de anos terrestres e tenha quantidade de luz 420 trilhões superior ao Sol.
A partir do choque de dois buracos negros foi possível comprovar a existência das ondas gravitacionais.
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