A "pílula do dia seguinte" é um método anticoncepcional de emergência que age de várias formas para impedir a gestação, em situações de emergência (estupro, falha da camisinha, expulsão do DIU, deslocamento do diafragma, eventual relação sem proteção, etc). Idealmente, deve-se utilizar outros métodos contraceptivos muito mais seguros e eficazes, como por exemplo a pílula anticoncepcional comum associada ao uso de camisinha). O remédio pode agir antes ou depois da fecundação (quando um espermatozoide fecunda o óvulo). A mulher só é considerada grávida quando além da fecundação ocorre a nidação do óvulo fecundado no endométrio (parede uterina), que a partir desse momento é chamado de embrião.
O funcionamento da pílula do dia seguinte depende da fase do ciclo menstrual em que a mulher está: Se a mulher ainda não tiver ovulado, o medicamento inibe a ovulação (impede a liberação do óvulo). Se a ovulação já tiver ocorrido, a pílula age de outra forma: altera a composição da secreção vaginal, agindo no muco cervical e endométrio, tornando o ambiente hostil para os espermatozoides, que morrem antes de conseguirem chegar às tubas uterinas (onde fecundariam o óvulo). Ainda que ocorra a fecundação, se ainda não houve a nidação, a pílula consegue interferir no processo: altera o endométrio (camada interna do útero), impedindo a fixação do óvulo fecundado. Após a nidação, a eficácia da pílula é nula.
A eficácia deste medicamento é maior quando a primeira dose é tomada até 72 horas após a relação: nas primeiras 24 horas, sua eficácia chega a 95%. Depois de 48 horas, cai para 85% e após 72 horas, apenas 58%. A segunda pílula deve ser tomada doze horas após a ingestão da primeira, e não devem ser ingeridos mais do que estes dois comprimidos.
Nestes casos, um médico, preferencialmente um ginecologista, deverá ser consultado para prescrição do medicamento e avaliação correta, caso a caso.
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