Eclipse Solar

O eclipse solar é um fenômeno raro que acontece quando a Lua está localizada entre o planeta Terra e o Sol. Nessa posição, a Terra fica coberta por uma sombra.

Eclipses do Sol em 2018

Em 2018 acontecerá 3 eclipses solares, todos parciais: um no dia 15 de fevereiro, um no dia 13 de Julho e o último do ano no dia 11 de agosto.

No Brasil, só o eclipse de fevereiro será visível e assim mesmo apenas nas cidades localizadas no extremo sul do país.

O eclipse parcial que acontece no mês de fevereiro poderá ser observado na Antártica e parte da América do Sul.

O que acontece em julho poderá ser visto na Austrália. Já o de agosto será visível na Europa e na Ásia.

No Brasil, a previsão é de que um eclipse total seja visível apenas em 2045.

Como ocorre e qual a duração?

O eclipse do Sol ocorre apenas nos momentos em que a Lua está na fase nova.

Ele não ocorre sempre, uma vez que as órbitas da Terra e da Lua diferem no tocante às suas posições e formatos.

Isso porque a órbita do planeta Terra em torno do Sol não encontra-se no mesmo plano que a órbita da Lua em torno da Terra.

É curioso notar que se não existisse uma inclinação entre os planos das órbitas, os eclipses seriam um fenômeno corriqueiro. Assim, ocorreria um eclipse lunar a cada lua cheia e um eclipse solar a cada lua nova.

O fenômeno tem a duração máxima de 7 minutos. O eclipse solar ocorrido em 15 de janeiro de 2010 (Eclipse Anular do Sol) foi considerado o eclipse mais longo do milênio. Ele teve a duração de 11 minutos e 7,8 segundos.

Como ver o eclipse?

Não é recomendado visualizar o fenômeno do eclipse a olho nu, pois as radiações que emanam do Sol podem queimar o tecido ocular.

Também não se deve usar óculos escuros, filmes velados, radiografias. Binóculos ou telescópios só poderão ser usados com o uso de filtros especiais para esse fim. O ideal é não exagerar na observação.

Os especialistas recomendam que a observação seja feita apenas por alguns segundos e com a utilização de óculos específicos. Os óculos usados para soldar podem ser uma opção segura, desde que sua tonalidade seja superior a 14.

Dos tipos de eclipses que existem, o mais nocivo para visualizar a olho nu é o eclipse solar parcial. Isso porque o brilho do Sol permanece praticamente igual.

Tipos de Eclipse

A sombra projetada pela Lua, que atinge algum ponto da superfície do planeta Terra, é que determina o desaparecimento do Sol.

De acordo com a forma como é visível, o eclipse é classificado da seguinte forma:

  • Eclipse Total: ocorre quando o Sol fica totalmente encoberto pela Lua, bloqueando toda a luz solar. Um eclipse total do Sol demora cerca de 400 anos para se repetir num mesmo lugar do planeta Terra.
  • Eclipse Parcial: ocorre quando apenas uma parte do Sol fica encoberta pela Lua, bloqueando parcialmente a luminosidade do Sol.
  • Eclipse Anular ou Anelar: ocorre porque o diâmetro angular da Lua é menor que o diâmetro do Sol, de forma que o satélite (Lua) consegue cobrir apenas o centro do disco solar, formando um anel brilhante.
  • Eclipse Híbrido: nesse caso, dependendo do local em que é observado, o eclipse pode ser anelar ou total.
Diferentes fases de um eclipse total do Sol

Eclipse Solar e Eclipse Lunar

O eclipse solar ocorre quando a Lua está entre a Terra e o Sol. O eclipse lunar , por sua vez, ocorre quando a Terra está entre a Lua e o Sol, ou seja, no momento em que a Lua penetra na sombra da Terra.

Os eclipses solares ocorrem na fase da lua nova, já os lunares ocorrem na fase da lua cheia. Nesses momentos, o Sol encontra-se numa linha de encontro entre o plano da órbita lunar e a órbita solar denominada de “Linha dos Nodos”.

De modo geral, os eclipses ocorrem quatro vezes por ano (dois solares e dois lunares).

Veja abaixo um vídeo que mostra um eclipse total do Sol que aconteceu em 21 de agosto de 2017.

Total Solar Eclipse - Aug. 21st, 2017 - Jackson (US-WY)

Leia também Fases da Lua e Características do Sol.

Rosimar GouveiaBacharelada em Meteorologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1992, Licenciada em Matemática pela Universidade Federal Fluminense (UFF)em 2006 e Pós-Graduada em Ensino de Física pela Universidade Cruzeiro do Sul em 2011.
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